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Cussy de Almeida

Natal, RN, 10/03/1936 - Recife, PE, 23/07/2010

Theodore Chasseriau, França, 1853, The Tepidarium

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ensaio, crítica, resenha & comentário: 


Fortuna crítica: 


Alguma notícia do autor:

 

 

 

 

 

 

 

William Bouguereau (French, 1825-1905), Mignon Pensive

 

William Blake, Death on a Pale Horse

 

 

 

 

 

Delaroche, Hemiciclo da Escola de Belas Artes

 

 

 

 

 

Cussy de Almeida



Biografia

Cussy de Almeida, natural da Cidade de Natal, Rio Grande do Norte, pode ser considerado um recifense, de coração. Aos seis anos de idade, revelou-se um menino prodígio ao iniciar-se na arte musical, conforme testemunho dos seus professores de violino, Carlos Tavares e José Monteiro Galvão, ao apresentar-se no primeiro recital público, acompanhado ao piano pela sua irmã Hilza de Almeida, no Teatro Carlos Gomes, hoje Alberto Maranhão.

Nos idos de 1947, com onze anos de idade, realizou a sua primeira "tournée" de concertos nas cidades de Mossoró, Natal, João Pessoa, Recife e Salvador, com absoluto êxito.

Aos quatorze anos, veio residir no Recife, matrículando-se no Colégio Oswaldo Cruz e passou a estudar violino com o Maestro Vicente Fittipaldi e, apesar da pouca idade, ingressou na Orquestra Sinfônica do Recife, logrando, em 1955, o primeiro prêmio no Concurso para Solistas, promovido pela Prefeitura da Cidade do Recife.

Em 1958, por recomendação do compositor Heitor Villa-Lobos foi cursar ,em Paris, o "Conservatoire Supérieur de Musique", tendo por mestre René Benedetti.

Transferindo-se para a Cidade de Genebra, ingressou no "Supérieur Conservatoire de Musique", onde conquistou o prêmio "Albert Lulin", destinado ao aluno de melhor talento e capacidade de trabalho, para dois anos após receber o cobiçado Prêmio de Virtuosidade do Conservatório de Genebra.

Por concurso, ingressou na "Orchestre de la Suisse Romande", sob a regência de Ernest Ansermet, onde participou dos festivais de Montreux, Lausanne, Viena e Atenas, vindo a integrar a gravação da obra orquestral de Claude Debussy.

De regresso ao Brasil, dedicou-se ao magistério, lecionando nas Universidades Federais do Rio Grande do Norte e da Paraíba, por dois anos.

Pesquisou e estudou a música Nordestina em suas raízes e manifestações, associando-a ao barroco religioso e à temática folclórica urbana da região sudeste do pais, ocasião em que criou a Orquestra Armorial de Câmera..

A convite do Itamaraty realizou concertos no México, Nicaragua e Guatemala.

Realizou trabalhos em parceria com os compositores Guerra Peixe, Capiba, Clóvis Pereira e Jarbas Maciel.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cussy de Almeida


 

Da musicalidade do poema



A poesia de Soares Feitosa foi uma das gratas surpresas que tive neste 1994. Não é preciso um profundo conhecimento literário, e mais especificamente poético, para se concluir que surgiu um afoito gladiador na arena morna da arte contemporânea brasileira.

Um ímpeto de rebento, aliado ao conhecimento que só a maturidade possui, transformam o exercício poético do vaqueiro nordestino em verdadeira Obra Poética. Inquieta e instigante!

Chamou-me, sobretudo, a atenção a ousadia da forma e o ritmo pleno de musicalidade - retirado talvez do particular lirismo dos aboios e acalantos que provavelmente povoaram a infância do poeta. Ou, quem sabe ainda, inspirado em mestres como Verlaine, ao afirmar que a fórmula UT MUSICA POESIS deve ocupar não só a mente, mas o coração de todo poeta. “... música, antes de tudo ...” dizia o soberbo escritor francês.

Assim, caro Feitosa, quero dizer bem dito que me agradaram os seus versos... agraciou-me sua poesia.

Benditos sejam o poeta e sua obra, tão sagrada quanto profana, tão humilde quanto arrogante. Poesia de versos prisioneiros de um mundo que recusa a paz - regido pela inquietação típica dos iluminados.

Um ritual fire dance, certamente!


 

 

 

 

 

 

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