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Antônio Mariano

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Winterhalter Franz Xavier, Alemanha, Florinda

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Antonio Mariano Lima

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ticiano, Salomé

 

Bernini_The_Rape_of_Proserpina_detail

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jean Léon Gérôme (French, 1824-1904), The Picador

Antonio Mariano Lima


 

Comentário sobre Estudos & Catálogos - Mãos:

 

 

Antônio Mariano de Lima

 

Sent: Monday, February 16, 2004 11:53 AM

Subject: Sobre o prefácio de Virgílio Maia


 

Soares,

Li com prazer seu prefácio ao Recordel, novo livro do poeta cearense Virgílio Maia. É um exemplo curioso de como de pode construir um texto com identidade própria, que funcionariaLeia Estudos & Catálogos - Mãos independente da obra da qual é intertexto. Tem estilo, tem alma, respira mesmo. Que a velha academia comece a beber também em mostras de leitura como estas. O prefácio cumpre também o importante papel que é o de provocar o interesse do leitor sobre a obra que apresenta. Onde posso encontrar o livro?

Um forte abraço, muita poesia, parabéns ao poeta prefaciado e ao prefaciador.

Antônio Mariano

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Entardecer, foto de Marcus Prado

Antonio Mariano Lima



A esfinge


vou rir bem muito
fazer a minha dor lúdica
bola de pingue-pongue
um doce pra quem descobrir
que eu sou triste

 

   

 

Michelangelo, 1475-1564, David, detalhe

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José Alcides Pinto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Goya, Antonia Zarate, detalhe

Antonio Mariano Lima


 

Da eternidade
 

 

a eternidade é feita de pássaros
que riem do vôo em falso
dos homens


planar além dos rochedos
é anoitecer
desinteressada perenidade


é não precisar de relógio
pra se descobrir presente


nem contemplar o passado
fez invisível do tempo


o que há de mais seguro
no alvará da incerteza
que levita?


o futuro tem asas
repete o poeta
timidamente
 

 

   

 

Jean Léon Gérôme (French, 1824-1904), The Pipelighter

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Mário Pontes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Alessandro Allori, 1535-1607, Vênus e Cupido

Antonio Mariano Lima



Existencialismo
 

 

Ele faz poesia
porque morre de medo
do tiro
no ouvido.


E se esquece
da extrema poeticidade
do suicídio.


Que tolo!


Que é então o poeta
senão um suicida
reincidente?


 

   

 

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Maria Azenha

 

 

20/12/2007