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Edmilson Caminha 

Riviere Briton, 1840-1920, UK, Una e o leão


Ensaio, crítica, resenha & comentário: 


Fortuna crítica: 


Alguma notícia do autor:

 

 

Vidula Sawant

 

Jean Léon Gérôme (French, 1824-1904), Slave market

 

 

 

 

 

Poussin, Rinaldo e Armida

 

 

 

 

 

Edimilson Caminha



Bio-biblioghrafia

Nasceu em Fortaleza (CE), em 27 de setembro de 1952. Dipl. em Letras. Veio para Brasília em 1991. Jornalista, professor de língua portuguesa e literatura brasileira, consultor legislativo da Câmara dos Deputados. Colab. em periódicos. Pert. à Academia Cearense da Língua Portuguesa, à Associação Nacional de Escritores, à Academia de Letras do Brasil, à Associação dos Bibliófilos do Brasil e à Academia Brasiliense de Letras. Partic. da obra Leituras de Drummond, 2002, org. de Flávio Loureiro Chaves. Artigos, ensaios e entrevistas publicados na Revista Brasileira, da Academia Brasileira de Letras, na Revista da Academia Mineira de Letras, na revista Clã, na Revista da Academia Cearense de Letras e nos jornais O Povo e Diário do Nordeste (Fortaleza); Jornal de Letras, RioArtes e Jornal da ABI (Rio de Janeiro); D.O. Leitura (São Paulo); Suplemento Literário Minas Gerais (Belo Horizonte); A Tarde (Salvador); O Dia e Diário do Povo (Teresina); Correio Braziliense e Jornal da ANE (Brasília); O Cometa Itabirano e O Trem (Itabira/MG), entre outros. Bibl.: Palavra de escritor, 1995; Inventário de crônicas, 19100; Villaça, um noviço na solidão do mosteiro, 1998; Lutar com palavras, 2001; Drummond, a lição do poeta, 2002; Pedro Nava: em busca do tempo vivido, 2003; Brasil e Cuba: modos de ver, maneiras de sentir, 2006; O monge do Hotel Bela Vista, 2008; Rachel de Queiroz, a senhora do Não Me Deixes, 2010; Em louvor a Drummond, 2012; Cadeira 24: dos rios do Pará aos verdes mares do Ceará, 2013;  Com a mala na cabeça, 2014. Em 2006, recebeu da Prefeitura Municipal de Itabira o título de “Itabirano de Coração”, e em 2012, outorgado pela Câmara Municipal, o de “Cidadão Honorário de Itabira.”; O professor, Beethoven e o ladrão, 2016; O poeta Carlos e outros Drummonds, 2017.

 

Albrecht Dürer, Mãos

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Ricardo Alfaya

 

 

 

 

Andreas Achenbach, Germany (1815 - 1910), A Fishing Boat

 

 

 

 

 

Edmilson Caminha


 

Psi, a penúltima


Grato pela gentileza com que me mandou Psi, a Penúltima, acompanhado da fortuna crítica que já o recomenda como uma das grandes obras da literatura brasileira contemporânea: a crítica de Wilson Martins vale por um prêmio. A sua poesia é daqueles ventos que, de uma hora para outra, varrem a soalheira em que se prostrar o sertão do Nordeste e fazem girar no olho do redemunho poeiras e folhos, espinhos e gravetos, sopro de vida a reanimar homens e bichos, plantas e coisas.

Quando a criação literária parece tocar a depressão que anuncia as grandes ondas, eis que surge a voz de um cearense para encher de força e de beleza a nossa poesia. Com Psi, a Penúltima, você alcança por direitos, o seletíssimo grupo em que se encontram Francisco Carvalho, Manoel de Barros e outros grandes nomes do verso brasileiro.

 

Soares Feitosa, 2003

Leia Psi, a penúltima,
de Soares Feitosa


 

 

 

 

 

 

 

Andreas Achenbach, Germany (1815 - 1910), A Fishing Boat

 

 

 

 

 

Edmilson Caminha


 

Francisco Carvalho na glória dos oitenta

 

Entre as muitas “comemorações literárias” de 2007, destacam-se os 80 anos, completados em 11 de junho, de Francisco Carvalho, cuja obra engrandece a poesia cearense e honra a literatura brasileira. De 1966, com “Dimensão das Coisas”, a 2004, com os poemas escolhidos das “Memórias do Espantalho”, são quatro décadas de criação da melhor qualidade, nacionalmente reconhecida em 1982, quando o Prêmio Nestlé de Literatura saiu para “Quadrante Solar”. Tímido, não foi o poeta a São Paulo, receber as homenagens a que tinha direito: achou por bem continuar em Fortaleza, na rotina modesta de secretário do Conselho Universitário da UFC.

No centenário da publicação de “Dom Casmurro”, tomou Carvalho como desafio o soneto do qual Bentinho não faz mais do que o primeiro verso (“Oh! flor do céu! oh! flor cândida e pura!”) e o derradeiro (“Ganha-se a vida, perde-se a batalha”). E compôs não apenas um, mas dez sonetos primorosos, bela homenagem à sedutora Capitu do romance de Machado. Repudia, porém, a etiqueta de sonetista, “uma das muitas palavras obscenas da língua portuguesa”, como afirmou um dia. Prefere ver-se por lente mais incomum: “Toda grande poesia tem alguma relação dialética com o silêncio. O homem pode até conviver com o ruído feroz das sociedades tecnológicas. Mas terá de recolher-se ao silêncio para se reencontrar consigo mesmo, com a sua interioridade.”

Essa, talvez, a explicação da silenciosa homenagem com que a imprensa de Fortaleza comemorou os 80 anos de Francisco Carvalho. Pouco importa: lembrado ou não, Francisco Carvalho é um grande, um luminoso poeta, cuja obra nos enche de beleza e emoção. Como escreveu Machado de Assis, “essa a glória que fica, eleva, honra e consola”.

 

Link para a página de Carvalho

 

 

 

 

 

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