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			Vanessa Marinho 
                                         
                                            
                                                                        
                                                                        
                                                                        
                                                                        
                   
              
                                                                   
                                                                        
                                                                        
                                                                        
                   
            
			Vida permutada 
			 
			 
			Minha vida de escambo 
			se faz. 
			 
			Uma solidão sozinha,  
			por uma solidão social; 
			Mediocridade aparente, 
			pela hipocrisia do ser. 
			Um exemplo a ser seguido, 
			por um ego perdido, partido talvez. 
			A extensão de um sonho, 
			pelo cerceamento da realidade. 
			Um eu, 
			Vários, inúmeros, eus... 
			Conhecidos, amigos, estranhos, confusos. 
			Um nariz de aquarela e uma mancha de nanquim, 
			Por carbono puro, por árvores que choram... 
			 
			Esse escambo fracassado(quem sabe?!) 
			Gerou mutações. 
			Engoliu um ser, 
			Defecando pura e simples 
			Superficialidade, mediocridade... 
			Amadas pelo mundo. 
			 
			  
                                                                   
          
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