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Soares  Feitosa

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Wilson Martins

Fortuna crítica

Neste bloco:

Flora Ferreira

Izacyil Guimarães Ferreira

Jarbas Júnior

João Bosco da Encarnação

Lilian Maial

 

Lindair

Marília Gonçalves

Nei Duclós

Rosel Soares

Virgínia Schall

 

 

Jorge Amado

     
 

 

 

 

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

Izacyl Guimarães Ferreira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um primeiro escrito

 

[Um cronômetro para piscinas]

 

Um cronômetro para piscinasSÓ A ARTE, meu caro Feitosa! SÓ A ARTE, como a sua, seu philosófico cinematógrapho de um sertão maior que o mundo, nos salva da mesmice generalizada ao redor (ressalvadas umas quantas exceções,pois claro).

E vai o abraço natalino.

Izacyl

 

 

Um segundo escrito

 

 

Sent: Tuesday, May 06, 2003 9:21 AM

Subject: Saramago


 Poeta,espiei.

José SaramagoPra ver que a poesia sopra o que quiser, não só quando quer,como disse Mestre Manuel Bandeira.

Espiei também os outros desentranhamentos como o citado Mestre fez com Schmidt e mais amigos. Pra ver que a poesia sopra como quer, porque quer e onde quer. Basta saber através de quem.

Olhe:você com estas glosas transversais e com o "newest criticism" deflagrado pela querela dos "rascunheiros"está fazendo é oficina de poesia, coisa muito necessitada nestas latitudes e longitudes.

Palmas para o co-autor! E o abraço.

Izacyl

 

 

Um terceiro escrito

 

 

 

Soares Feitosa, 2000

Izacyl entrevista Soares Feitosa 

para o jornal da UBE

 

 

 

 

 

 

 

 

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Izacyl Guimarães Ferreira

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Jarbas Júnior

 
 

 

 

 

 

 

 

 

[Roma, uma história de índios

Li somente uma amostra pequena 
Da sua poesia imensa, telúrica, 
Intuitiva, em espiral de nebulosa. 
Oriunda de  Garcia Lorca , plena 
De sol andaluz, bela e rústica 
Vibração de viola e de flauta, avessa 
E harpa também, arrebata, seduz 
Pela originalidade despojada 
De qualquer retórica consagrada 

Depois da chuva, quanto orvalho reluz! 
Vem depois da lágrima, suor! 
O sol volta a Ter luz somente. 
Brota a semente... 
O Ceará renasce, de repente! 
Lázaro que canta em cada pássaro! 
Vida no oásis novamente! 

"Vês"? É "tua" poesia, inspira. 
Já ia entoando minha  tosca lira. 
Vou atrás do seu livro , quero lê-la 
Mais, tem brilho de estrela 
 Ilumina e faz companhia. 

Meu diretor, professor Thomas Oliveira César, 
Foi generoso e solidário, ofereceu-me a ler 
Parte do sortilégio lírico que o Fax contém: 
Roma, poema instigante,  veemente imprecação 
Moral, diferente , no engenho e arte, tem 
Paixão e energia! 

Fiquei na alegria de descobrir um grande poeta! 
Modernista, no verso livre fácil e harmonioso 
Cearense da mias fina flor do lácio!... 
De admirável musa, bela e simples, por ser completa! 

Obrigado! 
Vate inspirado...

 

 

 

 

 

 

 

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João Bosco da Encarnação

 
 

 

 

 

 

Em Feitosa, a religiosidade (até em sentido amplo) faz bem. É um pulsar do Universo captado por esse Universo interior. É harmonia, é paz. Numa palavra russa, é “mir”! Mas, uma coisa intriga: a vertente nordestina. Essa literariedade da vida do Nordeste, tão bem demonstrada em No Céu tem Prozac e em O que digo entre as flores?! 

Precisaríamos — os não nordestinos — de muita capacidade para alcançá-los. O autor tem essa consciência, ao se voltar e homenagear justamente suas raízes, como o faz em Thiago. É verdade mesmo que só começou a escrever aos 50 anos? É de assombrar!

 

 

 

 

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Lilian Maial

 
 

 

 

 

 

 

From: Lilian
Sent: Tuesday, May 14, 2002 8:37 AM
A menina afegã, de Steve McCurrySubject: Menina Afegã
 
Bom dia, Feitosa!

Escrevo a fim de parabenizar-te pelo belíssimo trabalho. A mente do escritor viaja mais que a história, e sua palavra pode ferir ou amenizar a dor da indiferença.
Adorei.
Um abraço carinhoso,
Lílian Maial

 

 

 

 

 

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Lindair

 
 

 

 

 

 

[A propósito de Architectura]

 

Francisco, desculpe a forma rude e pouco poética, mas, Architectura é uma paulada... não tive outra coisa a fazer senão me debulhar em lágrimas... aliás, este não é meu estilo... mas não deu para fazer de outro jeito, tive que chorar mesmo! Já pensou? eu, uma coroa, uma profissional experiente... todos esses rotulozinhos que a gente acumula pela vida afora (a propósito, tenho 27 anos de psi) absolutamente desmanchada!

Mas, devo lhe dizer que ler sua poesia valeu muito mais que todas as sessões de análise que pudesse ter. A propósito, você me autoriza a imprimi-la e enviá-la para algumas pessoas amigas? Bom, muitas coisas ainda poderia dizer, mas prefiro me recolher e ouvir somente os pássaros... 
                                                                    

                                                                Lindair

 

 

 

 

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Nei Duclós

 
 

 

 

Nei Duclós

 

[A propósito de Architectura]

 

 

Um dia, o barro

Amor, risco
de areia.
Casa, futuro
suor.

Poema: pássaro
virá do vento
soprar o barro.
O traço em busca
do próprio torso

Depois de breve
mergulho
a palavra
cala

A palma toca telha
e  tijolo.
O dedo molhado
sonda o deserto.

 

From: Nei Duclós <nei@consciencia.org>

Sent: Tuesday, July 16, 2002 5:40 PM

Subject: Comentário sobre Architectura

 

 

 

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Marília Gonçlves

 
 

 

 

 

 

 

 Sent: Sunday, March 10, 2002 7:23 PM
 

Caríssimo amigo

Um quadro de Hélio Rola A que tintas, meu amigo, você pinta o desenho de outro, em que tonalidades de sua infância o conjuga, nessa familiar ternura, afecto, que nos protegem para todo o sempre de nossos mesmos abismos. Ser poeta não será sobrevoar abismos com olhar infantil?

As tintas de seu amigo Hélio Rola andam sem dúvida presentes no seu olhar, mas são suas próprias recordações que a traços quentes nos retrata. Estarei enganada?

Um abraço, Soares, por essa quente saudade das mulheres que lhe andaram pela infância, não fosse eu também mulher.

Sua amiga

Marília "en France"

 

 

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Virgínia Schall

 
 

 

 

A propósito de Compadre-primo

Estou aqui em um pequeno intervalo de descanso, após o almoço, e bendita seja a internet: em poucos minutos alcanço décadas de vida do sempre menino nordestino, brasileiro, que encontra a menina mineira e evoca tantas lembranças em comum, revividas como bolhas flutuantes em taça de cristal.

Sim, porque vão se tornando suspensas através de poética e bela linguagem, entrelaçadas a visões de imagens em tecido tramado por cenas do Brasil de lá e de cá.

Se navegar é preciso, reviver é mais que preciso, é estar pleno por viver. E você dá mostras de uma sensibilidade e memória que nada deixa escapar da vida, detalhe a detalhe evocado em Compadre-Primo. Volto ao trabalho de alma feliz e sei que, nas horas seguintes, as imagens continuarão reverberando por entre as frestas do dever, colorindo o meu dia. Até breve,
Virgínia

 

 

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Rosel Soares

 
 

 

 

 

 

A propósito de Noite, dois excertos

Poeta!

A facilidade com que as palavras furam meus/nossos olhos, ouvidos, cérebros e corações deve-se unicamente a escolha acertada que você, lapidador, empreende durante as "altas noites" do Ceará. Eu me impressiono, verdadeiramente eu me impressiono. E é uma sensação gostosa da porra estar lendo versos seus.

Por exemplo: tu sabes que minha situação financeira não está nada boa. Mas enquanto ouvia você falando que "...agora de manhã, mostrei a advogada, ela trabalha aqui comigo", juro que esqueci do "pncd" e vivi (por instantes, é verdade!), como o mais abastado dos homens aqui na terra. Esqueci do que podia esquecer e lembrei do que devia lembrar. Viajei!...

Conclui-se: você é um ilusionista, um enganador, um homem cuja crueldade parece não ter fim. Por que tanto talento para tanta maldade? Mas queremos ser iludidos (precisamos), enganados (é importante) e aniquilados (é morte feliz) por causa de seus versos satânicos. 

Escreva-me mais! Mande-me novos versos! Pois, se o "pncd - pao-nosso-de-cada-dia" está sendo difícil de arrancar do solo canadense (estou sendo dramático demais, aplique o desconto!), que pelo pelo menos a "pntd - poesia-nossa-de-todos-os-dias" não nos seja negada. Pois que ja me sinto dono dos teus versos. Vai ver, o processo é esse mesmo. Escreveu, desenhou, computou, publicou..., já era, não te pertence mais. É de quem lê, aprecia, cita, divulga...

Fiquei feliz porque você manteve  o verso "Ela perguntou se tinha bromélias". Perfeito!

Não sei criticar poesia (ainda bem!). Mas sei quando um verso vale a pena!

Abraços sinceros!

Rosel

A propósito: se há "as noites altas", conclui-se que há também as "baixas" e, talvez, as "médias" noites. O que acontece durante estas? O que você faz enquanto a "noite alta" não cai?

Até!


 

 

 

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Flora Ferreira

 
 

 

 

 

 

A propósito de Noite, dois excertos

Soares,

brilhante essa noite alta em Fortaleza. E essas bromélias que fazem e não fazem parte da Flora nesse seu enredo me enredaram até o fim.Valeu poeta.

Parece que Fortaleza tem um veio lírico muito intenso e vasto. Já conheci dois poetas extraordinários dai. Até me apaixonei por um[pelos poemas]. Isso aí deve ser uma paraiso para tanta inspiração. Sete anos de pastor Jacob servia a Labão pai de Raquel serrana bela... Será para tão longo amor tão curta a vida? Então curta...

Flora F.

 

 

 

 

 

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Continua

 

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