Tiziano, O sagrado e o profano

Lau Siqueira

From: lau siqueira
Sent: July 14, 2004 10:30 AM
Subject: RE: RES: convite

Velho Chico, eu fico pensando quanto tempo faz que acesso o JP. Desde 97, se não estou enganado. De lá para cá, os acessos são praticamente diários. Vc tem
Lau Siqueira razão, aquilo é um perdição. Já me peguei 3 horas consecutivas navegando pelo JP. Na época, sem banda larga, foi motivo de escândalo da minha ex-mulher.

Há três meses, nasceu minha primeira neta. Minha filha, semana passada, morria de rir de mim mostrando à Gabriela um poema de Pessoa no JP. Enfim... vc não precisaria ter escritos tão belos versos como "Femina" e outros, obras monumentais como Salomão, para estar na história da Poesia Brasileira. Nesse ponto, acho que o JP até te prejudica, porque vc acaba mais reconhecido pelo que faz pela Poesia do que pela Poesia maiúscula que escreve. Mas, enfim... somos cidadãos do futuro, velho Chico, meu comandante.

Tenho um carinho e um respeito infinito por vc, meu amigo. Um dos meus sonhos de consumo é ir à Fortaleza especialmente pra te dar uma braço!

hasta siempre! 

Lau

 

 

 

Victor Az

 

From: Victor Az
Sent: Thursday, July 15, 2004 5:37 PM
Subject: Entrevista e "papé"

 

Soares

Gostei da entrevista, é bom saber como surgiu o site, realmente ele é muito bom, constantemente fico perdido ali, tamanha a quantidade de textos que encontro. Parabéns! 

Ah, obrigado pelo livro, é bem artesanal, e acho que isso é o que o torna mais interessante, muito bom.

Victor Az

Nota do editor: o livro referido por Az é Estudos & Catálogos - Mãos. Se o leitor quiser ganhar um, gratuito, é só escrever.

 

 

Ariela Boaventura

 

Sent: Wednesday, July 14, 2004 2:32 PM
Subject: Re: colaboração_jornal do conto

 

Bacana sua entrevista, Feitosa: estilo coração de mãe: sincera e com uma essência de generosidade. Visitei a página do jornal e fiquei estupefata com a quantidade de colaboradores existentes ... só na letra A, do índice. Vi que não estou lá (tem uma outra Ariela, sem sobrenome). Vai ver, você não curtiu os trabalhos que lhe enviei.

Por aqui, umidade e pulmões no varal: as paredes dos prédios escorrem água, apesar do frio. Morar em Porto Alegre é como estar exposto permanentemente ao bafo de uma panela no fogo. Eu parei de fumar, pelo menos enquanto o tempo estiver assim, perigoso aos alvéolos.

Tive de ressuscitar minha Remington: o computador me deixou na mão e, não bastasse, recusa-se a me devolver os arquivos guardados em seu HD. Máquinas.

Escreva-me, querido! E boa sorte a todos esses poetas. Viva à transpiração criadora.

Beijos,

A.

 

 

 

Ivo Barroso

From: Ivo Barroso
Sent: Wednesday, July 14, 2004 9:29 AM
Subject: entrevista

Meu caro e apreciado Soares Feitosa,Ivo Barroso, 2003

gostei de mais de sua entrevista, sincera, aberta, informativa e - por que não dizer? - edificante.

Em troca lhe mando este poema a Neruda que li dia 12 passado aí bem perto de você, em Natal, na sessão de homenagem a Neruda, da Academia de letras de lá.

Grande abraço,

Maurício Matos

Sent: Thursday, July 15, 2004 7:27 AM
Subject: Sobre a entrevista

Meu caríssimo Poeta,

 

Foi com uma puta alegria que recebi seu e-mail, com o link para a entrevista que o André de Sena fez consigo. Concordo com tudo, em gênero, número e grau: este negócio de querer ganhar dinheiro com poesia nunca existiu, nem no tempo de Camões, que morreu de fome, ao que tudo indica, mesmo com Os Lusíadas publicados e vendendo à vera... Devem ganhar, sim, os herdeiros do Fernando Pessoa, que é defunto recente. É claro que ninguém precisa ser hercúleo como você, meu caro Soares, e levar um Jornal de Poesia nas costas (aliás, quando tiver um tempinho, atualiza a minha página, tá?... risos). Eu, do meu lado, estou tentando ganhar o meu dinheirinho: defendi a tese para ser dotô e dar aula (como substituto) na UFRJ, o que já vale o caso, porMaurício Matos enquanto... Mas não desisto de ver em papel os meus versinhos: tem alguma coisa aqui, outra ali, em coletâneas impressas e virtuais, como o Jornal de Poesia, por exemplo. Só o que eu queria é que os amigos tivessem idéia (e saber o que acham) do conjunto do meu Aquém das Retinas. Não penso em ganhar dinheiro com isso, mesmo porque não vou, queira eu ou não! Veja como é a vida: descobri que um grande camarada meu, o Cabelo, artista plástico e músico de mão cheia, (se não me engano) é compadre do Tunga, que, por sua vez, além de dispensar apresentações, vem a ser filho do Gerardo Mello Mourão. Da última vez que o Cabelo esteve aqui em casa, levou um livro meu (xerox em espiral). Vai que chega às mãos do Poeta! Delírio? É do cacete a idéia do fac-símile virtual (já imprimi os Cantos de Lúcifer), quem sabe não vale a pena fazer um do Gerardo (se ele quiser, é claro...), pois há muitos livros esgotados dele, com belíssimas primeira edições? Vai aí a idéia. No mais, mande-me sempre as novas. É sempre bom receber notícias suas!

Um forte abraço do amigo,

Mauricio.

 

Pedro Lyra

Sent: Saturday, July 17, 2004 1:34 AM
Subject: Entrevista

 

Meu caríssimo poeta,

Que bela entrevista, rapaz! A única bem-humorada dos últimos tempos! Gostei sobretudo da opinião sobre o futuro do livro e da relação com a Net - isso mesmo.

Passo na terrinha no começo de setembro.

Um abraço e até lá.

P. Lyra

 

Continua

 

Quer comentar?
Escreva para o editor

Pois comente!

Tiziano, O sagrado e o profano

Davi Máximo

 

From: nlk
Sent: Saturday, July 17, 2004 7:53 AM
Subject: Entrevista

Caro Mestre: 

Sempre me parece um pleonasmo lhe fazer um elogio, assim como evito a próclise, deveria evitar o pleonasmo, mas, neste caso também e legitimo e faço-vo-lo calculadamente, pois o mestre vive com os dedos no pulso da Literatura e da Poesia. A entrevista e os textos encontrados no endereço abaixo epigrafado são de excelente qualidade, como não poderia deixar de ser.

Parabéns.

Um forte abraço.  

Davi Máximo.      

 

Texto comentado

&

Outras opiniões

&

Página do autor

 

Nilto Maciel

Amigo Soares Feitosa, 

acabo de ler a entrevista concedida por você ao André Sena. Como já conheço as suas idéias há
muito, por conta dos infindáveis bate-papos em seu
escritório, nos bares, nas livrarias, li a entrevista como
quem lê a Ave-Maria. Mas isto não quer dizer que eu esteja cansado de rezar. Não, não estou. Porque você é como os
Nilto Maciel santos, apesar de eu não crer neles, na existência deles.

Creio em você porque o conheço, o vejo, o leio, o ouço. Creio na Poesia e é por isso que concordo plenamente com a sua idéia de que livro de poesia não é para ser vendido, mas dado, deixado nos balcões, nos bancos das praças, enviados pelo correio. Você é sempre revolucionário em suas idéias.

Abraços do seu admirador 

Nilto Maciel

 

 

Georgina Albuquerque

Sent: Thursday, July 15, 2004 6:58 PM
Subject: Entrevista

Soares,

Que magnífica entrevista!...Coloca todos os pingos nos is!...rs. Concordo piamente com tudo que ali está: a Maria Georgina Albuquerque questão da leitura de livros pós -advento da Internet,  a verdadeira rentabilidade das produções poéticas, o bom-gosto do seu site, o descompromisso com a contabilidade de leituras...Nossa!...Gostei muito da colocação relativa ao seu intuito de perdição no site...rs.

Quem dera se todos tivessem a sua visão crítica, o seu  modo de pensar se sobrepujando aos condicionamentos atuais!...

Você é DEMAIS, Feitosa! Quando o fizeram, realmente seus pais estavam inspirados!...rs

Envio-lhe, embora timidamente após a leitura maravilhada da sua,  a minha entrevista pela Vaninha: clique aqui

Um grande beijo dessa sua admiradora,

Georgina Albuquerque

Maria de Lourdes Hortas

Cc: carminha
Sent: Thursday, July 15, 2004 5:58 AM
Subject: seu JP e sua entrevista, na mensagem enviada pela nossa Carminha

Caríssimo Poeta:

Gostei muito da sua entrevista e de todas as notícias sobre o seu valioso Jornal de Poesia, tudo o que li na recente mensagem enviada pela nossa querida Carminha..

Desejo-lhe muita saúde e energia para continuar esse trabalho tão belo e necessário.

Grande abraço da    sua leitora e admiradora

Maria de Lourdes Hortas

Marco Antônio Cardoso

From: "Marco" <marco@polystar.com.br>
To: <soaresfeitosa@uol.com.br>
Sent: Wednesday, July 14, 2004 1:23 PM
Subject: Entrevista

 

Caro Amigo,

Gostei da entrevista, somente poderia ter gostado.
O mais certo de tudo é que se lê muito pouca poesia, e é
mais fácil ser lido ao se presentear alguém, do que tentar vender um livro de poemas.

Mas não desisto, continuo com a poesia, mas a prosa se faz cada vez mais presente. 

Te enviarei um texto que ainda estou a concluir, mas a cada parte que escrevo, parece que a conclusão fica mais distante, mas que seja.

Abraço fraterno, 

Marco Antonio Cardoso

 

 

 

Mauro Mendes

 

From: Mauro Mendes
Sent: Tuesday, July 13, 2004 4:17 PM
Subject: Re: Doce de leite e Apeles

Soares,

Li, de cabo a rabo, sua entrevista. O final, então, é uma beleza! ["Mas não faz nenhum mal, ainda que bode/ mãos-em-oração, a tentação de ser pé-de-pau — juazeiro. Mauro MendesDestas sequidões. E de todo o resto — da chuva, noite e sol, tanto faz". Gostei demais também de você ter dito que "o JP não é um sítio de achamentos, mas de perdição". Grande sacada esta sua! De quebra, a lembrança do cabaré da Leila!

Vai daí que, entrando no link do "projeto fac-simile", vi, a propósito do pintor Apeles,  que você prometeu "Um doce de leite a quem me refrescar a historinha inteira, seu vaso de frutas, as telas fictas, seus pássaros verdadeiros e seus pintores fabulões". Aí vai, portanto, (em tradução livre) a historinha (apud Plínio, o Antigo, naturalista e escritor latino): "O famoso pintor grego Zêuxis de Heracléia teve como contemporâneos e competidores (êmulos) os pintores Timanthés, Andrócido, Eupompe e Parrhasius. Um dia, Parrahsius desafiou Zêuxis para se decidir quem pintava melhor. No local e hora aprazados, cada um pendurou o seu quadro. O quadro de Zêuxis representava um cacho de uvas tão bem pintadas que os pássaros vinham bicá-las! O quadro de Parrhasius representava uma cortina... Certo de vencer a disputa (devido ao comportamento dos pássaros, que bicavam as "uvas"...), Zêuxis pediu a Parrhasius que, finalmente, abrisse a cortina para que se pudesse ver o quadro que ele pintara. Ora, o quadro era a própria cortina! Zêuxis deu-se, então, por vencido, dizendo: eu enganei aos pássaros, mas Parrhasius enganou a um pintor!"

Já Apeles foi outro pintor grego famoso (século IV, A.C.), que era o retratista de Alexandre, o Grande. Havia, inclusive,  uma lei dizendo que Alexandre só podia ser retratado por Apeles! Um dia, Alexandre caiu na besteira de pedir a Apeles que pintasse o retrato de Pancaste, sua concubina favorita, nua como veio ao mundo!... Durante o trabalho, Apeles apaixonou-se perdidamente por Pancaste, que lhe foi, então, doada, ficando a historinha como exemplo da magnanimidade de Alexandre! [era mesmo um rapaz esperto, este Apeles!...]

Tudo isto acima é com base no que conta o escritor Plínio. Veja os links abaixo, onde pesquisei:


http://agora.qc.ca/mot.nsf/Dossiers/Apelle
http://perso.club-internet.fr/peternad/peintres/apelle01.htm

Grande abraço!
Mauro Mendes

 

 

Eduardo Maciel

From: "eduardomaciel" <eduardomaciel@uol.com.br>
To: "soaresfeitosa" <soaresfeitosa@uol.com.br>
Sent: Tuesday, July 13, 2004 2:23 PM
Subject: Re: Caro Amigo!


Caríssimo Feitosa,

Um deleite ler a sua entrevista.

... além de me fazer perquirir-me o porquê de me punir
sistematicamente com a não-visita pelo menos diária a esse
que eu considero um dos melhores oásis da internet.

o forte abraço!

Eduardo

 

Texto comentado

&

Outras opiniões

&

Página do autor

 

 

Izacyl Guimarães Ferreira

Sent: Tuesday, July 13, 2004 8:34 AM
Subject: Entrevista e Email a um jovem poeta

Izacyl Guimarães FerreiraCarísimo:
Espiei, gostei. Volta e meia pardalzinho novo me pede conselho.Entre os poucos que posso dar está o de ler, hèlas!, o Rilke. Agora vou acrescentar a leitura do seu E-mail. Na mosca!
Pipoca, rapadura e água gelada pra quem merece!

Claudio Willer

Sent: Tuesday, July 13, 2004 9:30 AM
Subject: Entrevista e WWW

Ótimo. Precisava sair mais entrevistas assim com você em maisClaudio Willer lugares. Que coisa, logo logo vai dar dez anos de Jornal de Poesia. Comemoraremos e festejaremos. Já faz cinco anos que eu me conectei e o achei - primeira coisa que fiz ao ser conectado foi pesquisar-me, digitar Willer no radaruol, e aí imediatamente entrar em contato - ou seja, estreei a net no Jornal de Poesia.

Aila Magalhães

 

From: aila mag
Sent: Sunday, July 25, 2004 10:38 PM
Subject: oia eu aqui de novo...

Caro Soares:
 

Diz o ditado que de " poeta e louco..." (acho que o oficio era outro, mas faz mal nao), entao tomei coragem e desandei a escrever uns versos aqui e ali. 

Foi quando conheci o JP, ha cerca de 4 anos atras, procurando por versos de Cecilia, Castro Alves, Florbela e Quintana e aconteceu exatamente como dizes: " verdadeira apologia do “serendipty”, o achamento do não-buscado, melhor que o buscado. Um índice detalhado poria abaixo esse risco, esse prazer." 

Virei fa (estou com um computador filho da mae, que nao sou eu, que nao tem til, acentos e o escambau e que trava e me derruba a cada 38 minutos), mas o melhor de tudo foi entrar em contato com um universos de poetas excepcionais, ate entao desconhecidos pra mim e por isso serei sempre grata.

Nisso, esse mundo virtual e espetacular. Adoro esse universo de possibilidades, mas, assim como tu, apaixono-me pelas cartinhas de papel, as quais guardo ate perder de vista e cor. Assim, escreverei uma delas pra ti e, de quebra, tascarei um beijo de batom vermelho com gosto de alguma fruta. 

Por enquanto, segura ai um abraco forte.

Aila

 

Texto comentado

&

Outras opiniões

&

Página da autora

 

Nei Duclós

 

To: "Soares Feitosa" <soaresfeitosa@uol.com.br>
Sent: Sunday, July 25, 2004 10:56 AM
Subject: Fila infinita de redes

Amigo poeta:

Que radicalidade boa é entregar-se, deixar-se levar não pelas palavras (que essas exigem sempre atenção absoluta), mas pela vida, e recolher o fruto plantado arduamente na manhã fria com a pachorra da sestaNei Duclós obrigatória (esticando a mão a partir da rede, e mais acariciar o que é colhido do que colher verdadeiramente).
Deitas na cama construída com a maestria do ofício e dá o bom conselho para quem procura e não costuma achar. Lembro Quintana - ser poeta não é ler poesia, é ler os classificados, ou algo assim (citar de memória é a verdadeira citação, citar corretamente é cópia). Lembro também que costumo estocar a meninada que vive dizendo que quer estudar o que gosta. Estudar o que gosta não é estudar, provoco, isso chama-se lazer. Estudar o que não gosta é o verdadeiro desafio.

Estudar latim, geometria. Ler o que dá trabalho.
Ser a poesia, e não o poeta. Há fartura de poetas e escassez de poesia. Sorte que tua messe é o excesso. Dele nos beneficiamos, vivemos do que podemos ser nas tuas páginas, da nossa gratidão e da amizade verdadeira que constróis ao vivo (tua noção de eternidade). 

Tu que és o poeta da inclusão no país da exclusão absoluta. Tu que fizeste a Bíblia da poesia em português, o grande Livro virtual onde todos nos deitamos numa fila infinita de redes. Na maior comodidade, esticamos a mão e acariciamos os frutos generosos do Jornal de Poesia.

Um abraço do amigo

Nei Duclós

Página do autor

 

 

 

Quer comentar?
Escreva para o editor

Pois comente!