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Saulo Ramos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Poesia & conto


Ensaio, crítica, resenha & comentário: 


Fortuna crítica: 


Alguma notícia do autor:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

William Bouguereau (French, 1825-1905), Reflexion

 

Dora Ferreira da Silva

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Velazquez, A forja de Vulcano

 

 

 

 

 

Hino de Ribeirão Preto,

letra de Saulo Ramos,

música de Diva Tarlá


A minha terra é um coração
Aberto ao sol pelas enxadas
Sangrando amor e tradição
No despertar das madrugadas.

Estribilho

História exemplo, amor e fé
Assim traçamos teu perfil
Ribeirão Preto, terra do café
Orgulho de São Paulo e do Brasil.
Nasceste do destino nacional
Das caminhadas rumo ao Oeste
E ainda guardas o belo ideal
Dessa epopéia em que nasceste.

Ribeirão Preto esse destino
Que consagrou a tua gente
É do trabalho o grande hino
Que há de viver eternamente.
 
Estribilho

És linda jóia no veludo
Dos nossos verdes infinitos cafezais
E se em ti amada terra temos tudo
Ainda procuramos dar-te mais.

Estribilho

Hino a Ribeirão Preto - Download

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Allan R. Banks (USA) - Hanna

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Victor Mikhailovich Vasnetsov, Rússia, 1848-1926, The Knight at the Crossroads

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Winterhalter Franz Xavier, Alemanha, Florinda

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jean Léon Gérôme (French, 1824-1904) - Phryne before the Areopagus

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Thomas Cole (1801-1848), The Voyage of Life: Youth

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

John William Godward (British, 1861-1922), Belleza Pompeiana, detail

 

 

Carlos Chagas

 

Tribunal da Imprensa

 

 


Carlos Chagas, Tribuna 12/13 /14 Jul

Fantásticas lições de mestre (1)

BRASÍLIA - Os bons livros são como as bebidas finas. É preciso que depois de consumidas estas, e lidos aqueles, decorra certo tempo para a certeza de terem beneficiado o nosso espírito. Pelo paladar, as bebidas. Pelas lições, os livros. Faz dois meses do lançamento do "Código da vida", de mestre Saulo Ramos. Uma obra fantástica, não pela modéstia do autor, que apenas classifica assim o litígio judicial de uma família da qual foi patrono. Está errado, porque fantásticos são todos os capítulos, entremeados com a descrição do processo que serve de fio condutor de suas narrativas.

Um retrato da política nacional, com ênfase para o período que vai dos governos militares aos tempos atuais. Duro como pedra, amargo como vinagre, profundo como uma perfuradora de petróleo em alto mar. Pleno de análises capazes de destruir pessoas e personalidades, tanto quanto de exaltar outras pelas observações opostas. Acima de tudo, um relato dos anos de chumbo e das décadas de esperança, mesclados de ironia só encontrada nas obras de Voltaire.

O "Código da vida" terá despertado iras e idiossincrasias. Ao contrário de outras biografias, não procura o auto-elogio nem se preocupa em ficar bem como a Humanidade. A serra elétrica derruba jequitibás e caules moles pela contundência das observações postas. Vamos, assim, ao conteúdo, para aguçar a curiosidade de uns, despertar a surpresa de outros e a irritação de terceiros.

 

Um Gervásio chamado Saulo

Um personagem freqüenta as páginas, do começo ao fim, apresentado como amigo fiel que opina sobre tudo e sobre todos. Trata-se do "Gervásio", meio filósofo, meio paranormal, que não existe se o formos procurar na lista telefônica ou no cemitério. "Gervásio" parece o próprio Saulo, mais do que o conjunto de seus múltiplos companheiros em permanentes e candentes diagnósticos sobre o Brasil e seus governantes.

Certas observações do "amigo fiel", percebe-se, são do próprio autor. Outras, de outros, acabam por ele absorvidas, numa simbiose de emoções incontidas. Não deixa de ser singular a entrada no palco do "Gervásio", quando Saulo era quase um menino, e sua permanência através das décadas com o hoje advogado setentão. Se existisse, "Gervásio" teria no mínimo uns 150 anos.

O "Gervásio-Saulo" chega aos dias atuais, defendendo o esforço do governo brasileiro em difundir o etanol, mas não poupa as duas figuras principais, afirmando que tanto Bush quanto Lula "entendem bastante de álcool"... O americano, em outra passagem, é mostrado como "o mal em putrefação". Hugo Chávez vê-se rotulado de imbecil. E Fidel Castro, nas linhas e entrelinhas, surge como tão cheio de ciúmes de Che Guevara ao ponto de ter revelado à CIA e aos bolivianos o local onde o amigo se encontrava, na selva, para ser preso e assassinado.

Em matéria de traições, "Gervásio" investe até sobre Luís Carlos Prestes, que em troca de caminho livre para fugir dos horrores de 1964 teria combinado com o Dops paulista deixar para trás seus cadernos com endereço de companheiros comunistas. E chegou a voltar ao aparelho que a polícia visitaria depois, para pegar o casacão da mulher, esquecida do longo exílio que enfrentariam na União Soviética. Ninguém precisa acreditar no "Gervásio", mas suas revelações, se verdadeiras, são de estarrecer, ou seja, Saulo Ramos não as afasta. Ao contrário, as endossa, ao divulgá-las.

 

O sociólogo no pelourinho

Uma das figuras mais fulminadas no "Código da vida" é o ex-presidente Fernando Henrique, que "Gervásio" acusa de ter plantado as sementes das impunidades colhidas e multiplicadas pelo MST: "(...) Pediu expressamente que os brasileiros esquecessem tudo o que havia escrito, e sua palavra passou a ser, para sempre, um risco na água. Hoje está por aí, falando mal do governo, querendo voltar ao poder, confessando desejá-lo para comandar o atraso. No caso da freira Dorothy, parece que ele calou o bico.

Por quê? Porque ele, indiretamente, permitiu as circunstâncias para matarem a freira. (...) Um dos maiores males que o Fernando Henrique fez ao Brasil foi ter criado a reeleição e eleito o Lula, que se reelegeu graças ao grande sociólogo. Ele foi o maior eleitor desse espetáculo de vacuidade".

Em outro capítulo, Fernando Henrique é chamado de culto, inteligente, mas esperto, "que tapeia todo mundo e queria uma Constituição (em 1988) cozida no caldo das espertezas", porque na Constituinte tentou o golpe parlamentarista, mas, depois de eleito duas vezes presidente, jamais tocou no assunto. FHC também é acusado de montar um grupo de espionagem sobre Roseana Sarney, responsável pela explosão da candidatura presidencial da então governadora do Maranhão.

Mais ainda, Fernando Henrique convenceu José Serra, "homem bom, quase ingênuo", a aceitar a maquinação, ainda que o plano fosse também contra o próprio Serra, já que o sociólogo não queria nenhum companheiro para sucedê-lo e já havia queimado Paulo Renato e Tasso Jereissati. Pretendia ver Lula eleito e voltar em 2006... A "maquinação" é plena de detalhes. Do grupo para deletar Roseana faziam parte agentes da Abin, delegados, procuradores federais, técnicos em inteligência política e especialistas com curso na CIA.

Aluísio Nunes Ferreira, então ministro da Justiça, mandou instalar em São Luís uma sofisticada e poderosa estação de escuta, a pretexto de combater o narcotráfico, ainda que a capital do Maranhão nunca estivesse na rota da cocaína. O autor escreve que FHC deu início ao mais cínico plano de degradação da moralidade política, a serviço da ambição de um homem fascinado pelo poder e inconformado em ter que deixá-lo.


 

13 Jul

Fantásticas lições de mestre (2)

BRASÍLIA - O "Código da vida", de Saulo Ramos, é cheio de revelações. Uma delas de que, já eleito Fernando Collor, o então presidente Sarney reuniu alguns ministros, como ele, Saulo Ramos, da Justiça, Mailson da Nóbrega, da Fazenda, João Batista Abreu, do Planejamento, Leônidas Pires Gonçalves, do Exército, Otávio Moreira Lima, da Aeronáutica, Henrique Sabóia, da Marinha, Ronaldo Costa Couto, do Gabinete Civil, e Ivan de Souza Mendes, do SNI.

Ninguém sabia o objetivo da reunião, o diagnóstico sombrio da área econômica, no sentido de que a inflação iria disparar em janeiro, e por isso Maílson da Nóbrega recomendava que Sarney renunciasse imediatamente. O ministro da Fazenda teve o apoio do ministro do Planejamento, que, para o autor, "era um pouco delicado demais, tinha uns trejeitos de mãos e falava afetado". Saulo conta ter ficado irritadíssimo e indagou se o dr. Ulysses estava de acordo, pois a ele caberia substituir Sarney.

João Batista respondeu que estava e o ministro da Justiça explodiu, dizendo que os ministros da Fazenda e do Planejamento estavam propondo uma traição. Mailson retrucou dizendo não aceitar a expressão, mas o ministro do Exército, Leônidas Pires Gonçalves, deu um murro na mesa e exclamou: "Vai aceitar, sim senhor!" A hipótese foi logo afastada, a reunião terminou, Sarney completou o mandato sem renunciar e o relato do episódio é encerrado com um estranho adendo: "O general Ivan de Souza Mendes votou com os ministros da área econômica...".

 

Collor pagaria dez milhões

Outra revelação do livro é que, tendo voltado para sua banca de advogado em São Paulo, depois do governo Sarney, estava uma noite no aeroporto de Cumbica, embarcando para a Europa, quando foi chamado pelos alto-falantes. Era o telefonema de um amigo, pessoa muito ligada ao presidente Collor.

Sem meias palavras, ouviu que Collor mandava convidá-lo para assumir outra vez o Ministério da Justiça. Já andava alta a crise gerada pelas acusações a PC Farias e o interlocutor foi direto ao assunto: o presidente queria um ministro, mas, também, um eficiente advogado que o livrasse do processo de impeachment já iniciado. E estava oferecendo, junto com a nomeação, US$ 5 milhões!

Recusou, é claro, enfatizando que nem pelo dobro daquela quantia aceitaria. Do outro lado do telefone, ouviu que não estava autorizado a tanto, mas que daria notícias. Em Paris, na embaixada brasileira, com o embaixador Leite Barbosa e o ex-presidente José Sarney, foi contatado outra vez, com a notícia de que os US$ 10 milhões estavam aceitos. O embaixador lembrou que aquela quantia o deixaria sem problemas até o fim da vida, mas Sarney foi veemente na necessidade da recusa, de resto já decidida desde a primeira vez.

Por ironia, quando o Senado insistiu em processar Collor, que já tinha renunciado, Saulo Ramos foi contratado como advogado dos senadores, para levar o processo até o fim, o que acabou acontecendo com a suspensão dos direitos políticos do ex-presidente por oito anos.

 

Pau no Lula

O "Código da vida" não poupa o presidente Lula. Saulo Ramos começa pegando leve, mas vai aumentando o diapasão, depois de escrever que o presidente conseguiu imensa popularidade com o Bolsa-Família e com a política financeira, mas passou a ser o pai dos pobres e a mãe dos ricos. Acabou com Fernando Henrique, o "sátrapa de Higienópolis", e seu plano quixotesco de voltar ao poder, "uma das boas obras do Lula".

Lembra que na campanha eleitoral de 2006, desesperado, o ex-presidente e ex-sociólogo promulgou um manifesto contra o seu próprio partido e ousou criticar a desonestidade dos outros, inclusive a de Lula. "O gambá falando da raposa em defesa do galinheiro". Para as mais veementes críticas ao presidente da República, o autor vale-se outra vez do amigo fiel, o "Gervásio", que reaparece inconformado com as imagens de um diretor dos Correios recebendo propina em nome do PTB:

"(...) Aquela cena, transmitida pela TV, deu origem a um dos maiores escândalos da história do Brasil em matéria de corrupção, bandalheira, suborno de deputados, negociatas denunciadas pelo então deputado Roberto Jefferson. Quem diria? Justo o governo Lula, que pregava a ética, `não roubo e não deixo roubar', acabou trocando os valores morais por `valérios' imorais. (...) Não pretendo chamar ninguém de burro ou de analfabeto. Aliás, nessas histórias, ninguém comeu capim. Lula é inteligente. Iletrado, sem cultura, mas inteligente e muito esperto. Ele nunca sabe de nada. (...)

Estou falando do governo Lula e da imoralidade que nele se instalou com a distribuição de cargos nas empresas estatais, de contratos de obras, de publicidade, de superfaturamentos, de Valério distribuindo dinheiro para deputados e partidos políticos, de depósito no exterior de milhões de dólares na conta do publicitário de Lula, Duda Mendonça. Comércio descarado de compra de consciências para assegurar votações no Congresso. (...) Sabia (Lula) de tudo ou quase tudo. Em Paris, ele concedeu entrevista dizendo que o caixa dois é costumeiro nos partidos políticos. Deu a entender que não reprovava. O ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse que caixa dois é coisa de bandido. Logo, o presidente aprova coisa de bandido."

 

O trator passa, também, sobre a administração:
 

"Com o Bolsa-Família, está resolvido. Não há atividade produtiva, que geraria empregos. Não há infra-estrutura, que geraria atividade produtiva, salvo a indústria da tapioca. Com a família no bolso, nem precisa dessas coisas. Muitos não vão querer trabalhar para não serem privados da mensalidade embolsada e, no futuro, perder o emprego que por acaso surgir."

É citada a jornalista Maria Sylvia Carvalho Frenco, para quem "Lula escolheu a via tortuosa da esperteza, minando as instituições, atingindo o calcanhar de adversários e aliados: o dinheiro, num mundo de mercado e escassez, foi seu astucioso aparato destrutivo; desmoralizou a soberania e a representação do povo, catalizou a desonra de pessoas, admitiu a corrupção de consciências, relegou velhos aliados ao haraquiri para salvar-se, expandiu a desigualdade, pôs à venda, por pratos de lentilhas, a altivez e a dignidade dos pobres."


 


Fantásticas lições de mestre (final)

BRASÍLIA - É bom parar, neste terceiro artigo de comentários sobre o recente livro de Saulo Ramos, o "Código da vida". O risco seria de revelar ao leitor mais do que os fascinantes, poucos e simples detalhes aqui apresentados, de uma obra destinada a gerar uma das maiores polêmicas dos tempos atuais.

Porque o autor, sem papas na língua, nem no computador, conta episódios por ele testemunhados que fariam corar um frade de pedra. Isso se ainda existissem frades de pedra entre nós. Julgamentos de valor são feitos a respeito de pessoas e de situações, transformando o célebre advogado em férreo promotor público, mas sem perder a ironia e, no fundo, a esperança de sair vitorioso em mais uma causa, desta vez, a causa da moralidade e da ética. Porque denunciar bandalheiras, mesquinharias, escândalos e espertezas consiste no primeiro passo para vê-los corrigidos, senão punidos.

A metralhadora giratória de Saulo Ramos parece daquelas que não têm fim, ou melhor, são automaticamente remuniciadas assim que descarregadas. E com humor. Montes de outros personagens não referidos nos dois primeiros artigos aqui apresentados também sofrem. Numa referência simples e incompleta:

Bernardo Cabral (relator da Assembléia Nacional Constituinte e senador pelo Amazonas) - "Jamais leu um livro de Direito Constitucional, levava pão fresco todas as manhãs na minha casa, insinuando-se para o café da manhã e para receber lições. Não entendia nada do que deveria fazer. Não sabia o que era Poder Constituinte Derivado. Não tinha alfabetização suficiente para distinguir uma redação má de uma redação boa".

Mailson da Nóbrega (ministro da Fazenda do governo Sarney) - "Deveria usar babador".

Ivan de Souza Mendes (chefe do SNI no governo Sarney) - "Desistiu de brigar quando respondeu que tratava o então presidente da República de `Vossa Excelência' e o ministro da Justiça tratava de `Zé'..."

José Dirceu (ex-chefe da Casa Civil de Lula) - "Quer a anistia e eleger-se presidente da República".
Celso Amorim (ministro de Relações Exteriores do governo Lula) - "Um estoque de ingenuidades".

Fernando Collor (ex-presidente da República e senador por Alagoas) - "Consegue falar sem mexer os músculos da face, enrijecidos por óleo de peroba".

José Celso de Mello (ministro do Supremo Tribunal Federal) - "Ingrato, votou contra o presidente que o nomeara (Sarney) e, no nosso último telefonema, eu lhe disse, antes de desligar: `Você é um juiz de merda!'"

 

Celso Daniel

Uma catilinária especial do livro de Saulo Ramos, ainda sob a aparência de "Gervásio", refere-se ao levantamento pormenorizado das circunstâncias e dos personagens envolvidos no assassinato do prefeito Celso Daniel. São apresentados os nomes de nove testemunhas também assassinadas, numa espécie de queima de arquivo para esconder a corrupção que cercava a administração petista de Santo André, contra a qual Celso Daniel se teria insurgido.

 

Até o apagão aéreo

O "Código da vida" é tão atual que chega ao caos nos aeroportos, abordando o apagão aéreo: "O presidente Lula é criticado por dizer uma coisa na sexta-feira e no sábado, para desdizer tudo na segunda-feira. O primeiro de abril caiu no domingo..."

As últimas referências ao governo Lula são duras: "(...) Está, realmente, difícil acreditar que teremos, a curto prazo, dias melhores na ética e na moralidade. (...) Não me importam as últimas eleições, as reeleições de Lula e seus mensaleiros. Nem sequer fui votar. Tenho mais de 70 anos. A Constituição me poupa o dilema de falta de escolha. Sei apenas que a ausência de decência, a ausência de hombridade e de vergonha passaram a conviver no dia-a-dia do meu país..."

 

Para não dizer que não falei de erros

Para concluir e não continuar tomando o tempo do leitor, bem mais interessado no livro, vale alinhar uns poucos erros cometidos por Saulo Ramos nas 467 páginas do "Código da vida":

O ministro de Relações Exteriores do governo Garrastazu Médici não foi Vasco Leitão da Cunha, mas Mário Gibson Barbosa. Leitão foi o primeiro chanceler do governo Castello Branco.

O ministro Luís Octávio Galloti, José Aparecido e Carlos Castello Branco não moravam, em Brasília, no "Hotel do Lago", mas no Brasília Palace Hotel. Os jovens não saíram às ruas pintados de verde e amarelo, para pedir o impeachment de Fernando Collor, mas pintados de preto. Os governos militares não implantaram a rodovia Belém-Brasília. Foi Juscelino Kubitschek.

O comandante Júlio de Sá Bierrembach não prendia todo mundo no navio-prisão "Raul Soares", que comandou. Pelo contrário, o depoimento dos presos era de que procurava tratá-los com respeito. Mais tarde, promovido a almirante, foi ministro do Superior Tribunal Militar e responsável pela reabertura do processo do Riocentro.

Um versão fantasiosa, Lorotas a granel, por Márcio Chaer, in Consultor Jurídico
 

 

Elizabeth Marinheiro

 

Vera Queiroz

 

 

 

 

 

 

 

 

21.07.2007