Allan R. Banks (USA) - Hanna

 

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Livros de Poesia,

inteiro teor

em formato

PDF

 

 

O Jornal de Poesia, surgido nos primórdios da Internet brasileira (13.06.1996), quando existiam apenas umas quatro ou cinco páginas em língua portuguesa, começou a perder maior utilidade depois dos blogs e do Facebook — dentre outros. Deveras, se o autor já vai divulgando a sua produção em sua página pessoal, blogs e Faces, o JP perde a função primordial de arauto, bem na frente, berrante a berrar bem alto. Em suma, urge a renovação, dois pontos: o livro digitalizado, no formato adobe.pdf.

Já coloquei alguns livros em modelo digital: a experiência do Cantos de Lúcifer, do inesquecível José Alcides Pinto, reedição em pdf, ideia do poeta Rodrigues Marques quando lançamos a Biblioteca Cururu que também editaria livros em papel e tinta, tudo com a finalidade principal de botar os livros para circular.

A rigor, este projeto de divulgar os livros de poesia iniciou-se com a Biblioteca Cururu e já lhes conto como foi. Sempre me assombrei com estantes entupidas de livros para... para nada; aliás, para entulhar. Ali, presos, sem nenhum acesso, quanto mais arrumados, pior. Então, esses grandes "tesoureiros" são, em última análise, inimigos da cultura. A quem serve aquele mundaréu de livros? Às traças! (Clique aqui para saber como foi a distribuição gratuitas de milhares de livros de poesia, da Biblioteca Cururu, até então presos às estantes). O problema é que Rodrigo foi assumir a cátedra de Literatura da Universidade de Letras em Quixadá; saí eu correndo atrás de outras coisas, perna do pato, perna do pinto, senhor rei mandou dizer que contasse mais cinco.

Foi uma experiência estupenda o primeiro livro digitalizado. O poeta Dimas Macedo quem conseguiu o exemplar de Cantos de Lúcifer, do grande José Alcides Pinto. Caprichamos na digitalização. Mandamos encadernar e fomos levar pessoalmente ao Alcides, que Deus o tenha em Sua gulória. Ele foi abrindo e… ligeiro:

—Poeta, tenho alér... atchim! alergia a livro velh… atchim!

—Livro velho não, poeta! O livro é novo. O seu livro, o Lucifér. (É assim que pronunciamos, no sertão, oxítono, com a mesma sílaba forte de inferno, que Deus nos defenda, proteja e guarde, séculos e séculos, amém, a ele Alcides, e nós também!)

— Poeta, as traças e os besouros mumificados são do original, que também vieram cumprimentá-lo— disse-lhe.

Alcides benzeu-se. Benzemo-nos todos. Era sol-quente. Fizemos, naturalmente, todo o festejo. E que festejo! (Quer conhecer o poeta Alcides? Clique aqui). Veja como ficou… traças, furos ePoeta José Alcides Pinto besouros… neste grande poema em prosa, Cantos de Lúcifer. Fizemos outras digitalizações, também As Pontes, do mesmo Alcides Pinto.  

O importante, neste projeto, é que são livros esgotados, com a plena concordância do autor ou de seus herdeiros. Uma fonte de pesquisa que não tem tamanho. O projeto agora, em substituição à Cururu, é colocarmos o livro inteiro em formato pdf, em vez de distribuir o exemplar de papel e tinta a quem não quer ler. Livro velho? Livro de velho? Sem problema! Pelo contrário, o objetivo é o resgate. Tenho todas as edições de O Pão, da Padaria Espiritual, tudo digitalizado, mas não sei onde estão. Assim que encontrar, é —pei-pei— colocar no ar, on-line. (Já está on line, basta clicar). 

E mais muito mais um monte mais de coisas. Vou contatar com os poetas do trecho —a Língua Portuguesa! — e quem quiser publicar, é só mandar:

i) o livro pelo correio;

ii)  faça a dedicatória, como lhe der na telha;

ii) «Autorizo a publicação deste livro no Jornal de Poesia»;

iv) assinou e mandou!

Se você possuir o arquivo sob o formato digital, mande a autorização por email. Formato digital? Refiro-me ao pdf e ao page-maker. Em word, nem sempre dá para aproveitar como "livro de inteiro teor"; mande nos dois: em papel e em word. Em suma, mande de qualquer jeito.

Comprei um scanner profissional, da HP, fiado, quase dez paus, mas o bicho é a máquina, tudo automático, não sei quantas páginas num piscar de dedos O defeito: tem que despatrechar o livro, isto é, serrilhar-lhe o espinhaço para desmanchá-lo folha a folha, para digitalizar no formato de livro, e não essas digitalizações cabreiras, o bicho enviesado, duas páginas na mesma folha, tudo muito ruim de ler na tela. Existem scanners para o livro aberto, intacto, página por página, ligeiro como um político manhoso a enfiar a mão por debaixo da saia da viúva-Pátria, mas não é para o meu bico: quase um milhão de reais!

Bom, serrilhado o livro e devidamente digitalizado, o papelame ganha o caminho da reciclagem mas, em compensação, o alcance de leitura (e pesquisa) é sem limites. Com uma vantagem a mais: a permanência do arquivo. Muito autores queixam-se de não possuir sequer um único exemplar. Com este recurso do arquivo digital,  pronto, o problema acabou. Agora mesmo os parentes do Lustosa da Costa (Francisco José) estão à cata de todos os livros que publicou. Tenho alguns. Já os estou colocando.

Bom, os livros estão arquivados "em nuvem". Alguns, imensos, darão um pouco mais de trabalho (paciência) para abrir/baixar. Daqui mais uns poucos dias, espero ter uns 1000 livros em pdf fac-similar, prontos para ler na tela, imprimir por inteiro ou apenas algumas páginas. Com uma vantagem: à prova de "ladrão". Se o amigo tiver alguma dificuldade de abrir algum dos arquivos, favor avisar: jornaldepoesia@hotmail.com. Em futuro não muito distante, outra ideia: disponibilizar o acervo inteiro em CD, DVD ou pen-drive, via correios ou, como deve ser, via internet mesmo, arquivo compartilhado, 1, 2, 3, clicou, abriu. Em suma, o que importa é botar o livro para correr das estantes! Xô livro! Que venham outros. A circularem.

Há os percalços, porém. Um autor veio de lá c'a gota serena! Eu aqui, de bobo, certo que o estava a "abafar"! Só não me chamou de filho de minha mãe, Anísia, e até perguntou se eu sabia o nome do meu finado pai, Francisco! De imediato, retirei o livro dele - não me perguntem quem, já esqueci o nome - da lista dos de inteiro teor. E se aqui aparecer, será ele bem recebido, que já nem lembro quem. Melhor assim. Retirei todos os demais que não receberam a efusiva manifestação de seu dono. Em suma, desmanchei tudo. Alguns poucos, Clevane Pessoa, Antônio Mariano Lima, Valdir Rocha, Vicente Franz Cecim, Ray Silveira, W. J. Solha… bom, estes ficaram. E o meu, o meu único, Psi, a Penúltima. Ah, também permanecem os de Pedro Salgueiro e do recém-falecido Nilto Maciel, com dedicatória autorizando a colocar. Os demais, fico no aguardo.

Se você quer compartilhar o seu livro, por favor dê um toque, mas tenha sempre em mente: aqui é tudo "NP & NR", isto é, Nada Pagamos, Nada Recebemos. Por falar em nada recebemos, o poeta W. J. Solha (extraordinário poeta!) edita do próprio bolso e distribui gratuito com os leitores. Sim, o correio termina mais caro do que o livro gráfico. Tenho o maior prazer em divulgá-lo. Deveras, A Verdadeira História de Jesus, de Solha, esgotado, foi um dos primeiros que coloquei, copiando-o de uma cópia xerox que ele encontrou nos  achados & perdidos. É referência aos seus leitores. Está aqui, suficientemente bom para ler; vou ver na calma se consigo melhorar a "edição" a partir da xerox: wjsolha.html

Este projeto do livro de inteiro teor não tem o propósito de prejudicar os autores de poesia. Muito pelo contrário, a ideia é divulgá-los. Nada recebemos, nada pagamos. Se o poeta não gostou, é só avisar: a retirada será imediata.

Uma orientação: sempre que editar um livro, meu caro poeta, peça à gráfica o arquivo eletrônico. Com isto, o seu arquivo de alta qualidade, bem melhor que estes aqui, resultantes de uma cópia do tipo xerox, convertida em pdf. Dá para ler, mas se fosse através do arquivo da edição original seria muito melhor. 

 

Endereço para remessa:

Jornal de Poesia

Rua Barbosa de Freitas, 951, sala 10

60170-020, Fortaleza, CE

Email: jornaldepoesia@hotmail.com

 

 

 

 

 

     
 
Luís Antonio Cajazeira Ramos

 

Rubens Ricupero

 

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