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			Bastos Tigre 
 Bio-bibliografia
 
 
 Nasceu no Recife (PE), a 12 de março de 1882, filho de Delfino da 
			Silva Tigre e Maria Leontina Bastos Tigre. Faleceu no Rio de 
			Janeiro, a 2 de agosto de 1957.
 
 Estudou no Colégio Diocesano de Olinda (PE), onde compôs os 
			primeiros versos e criou o jornalzinho humorístico O Vigia. 
			Diplomou-se pela Escola Politécnica, em 1906. Trabalhou como 
			engenheiro da General Electric e depois foi ajudante de geólogo nas 
			Obras Contra as Secas, no Ceará.
 
 Foi homem de múltiplos talentos, pois foi jornalista, poeta, 
			compositor, teatrólogo, humorista, publicitário, além de engenheiro 
			e bibliotecário. E em todas as áreas obteve sucesso, especialmente 
			como publicitário. "É dele, por exemplo, o slogan da Bayer que 
			correu o mundo, garantindo a qualidade dos produtos daquela empresa:
 "Se é Bayer é bom". Foi ele ainda quem fez a letra para Ary Barroso 
			musicar e Orlando Silva cantar, em 1934, o "Chopp em Garrafa", 
			inspirado no produto que a Brahma passou a engarrafar naquele ano, e 
			veio a constituir-se no primeiro jingle publicitário, entre nós." 
			(As vidas..., p. 16).
 
 Prestou concurso para Bibliotecário do Museu Nacional (1915) com 
			tese sobre a Classificação Decimal. Mais tarde, transferiu-se para a 
			Biblioteca Central da Universidade do Brasil, onde serviu por mais 
			de 20 anos.
 
 Exerceu a profissão de bibliotecário por 40 anos, é considerado o 
			primeiro bibliotecário por concurso, no Brasil.
 
 Obras publicadas:
 
 Saguão da Posteridade. Rio de Janeiro : Tipografia Altina, 
			1902.
 Versos Perversos. Rio de Janeiro, Livraria Cruz Coutinho, 
			1905.
 O Maxixe. Rio de Janeiro : Tipografia Rabelo Braga, 1906.
 Moinhos de Vento. Rio de Janeiro : J. Silva, 1913.
 O Rapadura. Rio de Janeiro : Oficina do Teatro e Esporte, 
			1915.
 Grão de Bico. Rio de Janeiro : Turnauer & Machado, 1915.
 Bolhas de Sabão. Rio de Janeiro : Leite Ribeiro e Maurillo, 
			1919.
 Arlequim. Rio de Janeiro : Tipografia Fluminense, 1922.
 Fonte da Carioca. Rio de Janeiro : Grande Livraria Leite 
			Ribeiro, 1922.
 Ver e Amar. Rio de Janeiro : Tipografia Coelho, 1922.
 Penso, logo... eis isto. Rio de Janeiro: Tipografia Coelho, 
			1923.
 A Ceia dos Coronéis. Rio de Janeiro : Tipografia Coelho, 
			1924.
 Meu bebê. Rio de Janeiro : P. Assniann, 1924.
 Poemas da Primeira Infância. Rio de Janeiro : Tipografia 
			Coelho, 1925.
 Brinquedos de Natal. Rio de Janeiro : L. Ribeiro, 1925.
 Chantez Clair. Rio de Janeiro : L. Ribeiro, 1926.
 Zig-Zag. Rio de Janeiro, 1926.
 Carnaval: poemas em louvor ao Momo. Rio de Janeiro, 1932.
 Poesias Humorísticas. Rio de Janeiro : Flores & Mário, 1933.
 Entardecer. Rio de Janeiro, 1935.
 As Parábolas de Cristo. Rio de Janeiro : Borsoi, 1937.
 Getúlio Vargas. Rio de Janeiro : Imprensa Nacional, 1937.
 Uma Coisa e Outra. Rio de Janeiro : Borsoi, 1937.
 Li-Vi-Ouvi. Rio de Janeiro : J. Olympio, 1938.
 Senhorita Vitamina. Rio de Janeiro : Sociedade Brasileira de 
			Autores Teatrais, 1942.
 Recitália. Rio de Janeiro : H. B. Tigre, 1943.
 Martins Fontes. Santos : Sociedade dos Amigos de Martins 
			Fontes, 1943.
 Aconteceu ou Podia ter Acontecido. Rio de Janeiro : A Noite, 
			1944.
 Cancionário. Rio de Janeiro : A Noite, 1946.
 Conceitos e Preceitos. Rio de Janeiro : A Noite, 1946.
 Musa Gaiata. São Paulo : O Papel, 1949.
 Sol de Inverno. Rio de Janeiro, 1955.
 
 
 Fontes biográficas:
 
 AS VIDAS DE BASTOS TIGRE, 1882-1982. Catálogo da exposição 
			comemorativa do centenário de nascimento.
 Rio de Janeiro : ABI FUNARTE, Centro de Documentação; Companhia de 
			Cigarros Souza Cruz, 1982. 32p. il.
 
 MENEZES, Raimundo. Bastos Tigre e "La Belle Époque". São 
			Paulo : Edart, 1966. 395p.
 
 MENEZES, Raimundo de. Dicionário literário brasileiro. 2. ed. 
			rev. aum. e atual. Rio de Janeiro :
 Livros Técnicos e Científicos, 1978. 803 p.
 
 PARDAL, Paulo. Memórias da Escola Politécnica. Rio de Janeiro 
			: Xerox do Brasil : UFRJ, Escola de
 Engenharia, 1984. 204p. (Biblioteca Reprográfica Xerox, 21)
 
 Fonte iconográfica:
 
 MENEZES, Raimundo. Bastos Tigre e "La Belle Époque". São 
			Paulo : Edart, 1966. 395p.
 
 
 Fonte:
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