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Ubiratan Teixeira

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Poesia:


Fortuna crítica:


Alguma notícia do autor:

 

 

Franz Xavier Winterhalter, retrato de Roza Potocka

 

Herbert Draper (British, 1864-1920), A water baby

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Allan R. Banks (USA, 1948) - Hanna

 

Ubiratan Teixeira


POETA:

Estou recebendo um pouco de vida aí dessa fonte admirável e perene que são vocês e gostei da construção, quando você anuncia, pela boca do comedor de mel com farinha, em “Joelhos & Mel”, “comer morigeradamente”. Só um poeta de verdade pode deglutir de tal maneira.

Rico, riquíssimo o “4º Panfleto” e “Da Caixa Postal aos Corrós de Açude”, essa fraterna deliciosa visita ao poeta Ascendino – poeta; nós aqui, no Maranhão, não temos essa nata de geradores inquietos que os senhores têm.

Tivemos Gonçalves Dias que nem é inteiramente nosso, mas foi seqüestrado pelo continente, tivemos Souzândrade que ainda não existe e temos Nauro Machado que algum dia existirá. Saiba que sou um homem sem pecados. Desses pecados inventados pela Igreja Católica ou comungados pelo catecismo cristão não faço uso. Mas se este for, esse eu tenho: inveja de vocês, meu irmão, pela maneira lírica como vivem e pela forma pura como cantam suas vidas. Poeta, obrigado por me ter entre sua gente fraterna.

Estou lhe mandando um livrinho, uma coisinha miúda de minha lavoura. Coloquei-o nos correios hoje: receba-o sem exigir demais.

Com um abraço fraterno

UBIRATAN TEIXEIRA.

 

 

 


 


 

 

10.07.2005