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Roberto Pompeu de Toledo
 

Surpresa
 

Roberto Pompeu, foto do arquivo de VejaTudo é surpresa de sua parte. Tudo é uma caixa de surpresas. Ou melhor: várias caixas de surpresa, uma dentro da outra, como nos jogos infantis de cubos. Surpresa número 1: o livro como objeto. Que livro! Que objeto! É o encontro do artesanal com a alta tecnologia. Do que há de primitivo, que é fazer as coisas com as mãos, e por si só, com paciência e esmero, com o que há de avançado, que é dominar os recursos do computador e usá-los com destreza. Desse encontro nasceu uma nova mídia.

          Surpresa número 2: A variedade do que tem dentro do livro — fotos, cartas, currículo, notícia de jornal, críticas, envelope com cheiro.

          Surpresa número 3: Sua história pessoal, de alguém que só começou a escrever aos 50 anos.

          Surpresa número 4: Que depois disso tudo, dessa mistura de simplicidade de colecionador de recordações com criatividade de cientista maluco, de artesão com piloto emérito de computador, e de muitas outras coisas, ainda apareça, lá no fundo, desvendada junto com o último cubo, uma literatura de qualidade. Ainda não li tudo. A leitura da poesia me exige um ritmo e um clima que não me está disponível todo dia. Vou lendo seu livro aos poucos. Mas do que li gostei — o "Penúltimo Canto, a Dúvida", principalmente.


Um abraço admirado do 
                           Roberto Pompeu de Toledo



Soares Feitosa, 2003
Leia a obra de Soares Feitosa

 

 

Ticiano, Magdalena

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Gerardo Mello Mourão