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Luiz Eurico de Melo Neto

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Luiz Eurico de Melo Neto



Nota Auto-Biográfica

Luiz Eurico de Melo Neto, nome que me deram à pia batismal. Logo percebi que os nomes davam sentido às coisas, como quem sopra as brasas adormecidas de uma extinta fogueira. E ao soprar sobre a brasa das coisas descobri a poesia, espécie de hálito que incendeia a vida. Escondi-me no meu quarto de filho único, edipiano e tímido, e cometi poemas solitários. Ato quase libidinoso, como ejaculações precoces e adolescentes. Desses tempos restam cinzas. Queimei-as todas, as palavras, larvas, lavas… Mas, sobrevivente dos incêndios juvenis, continuo a brincar com fogo e a crepitar sob carvões, como se jovem fosse.

 

(Texto redigido em 29.12.1022)

 

Albrecht Dürer, Mãos

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Ricardo Alfaya

 

 

 

 

 

Luiz Eurico de Melo Neto


 

Prezado poeta, o interessante é q eu também não tenho nada impresso, e de repente fiquei à cata de algo teu nas livrarias. Já baixei os nove capítulos do Círculo Hermenêutico, vou imprimir e distribuir com os amigos do 'trecho'. Sabe amigo, vc sabe q a gente se surpreende com um texto qdo se identifica com ele, qdo diz o q a gente gostaria de dizer ou de ouvir. 

Foi isso o q aconteceu comigo ao ler o Círculo. Pertenço a uma comunidade de artistas plásticos e poetas daqui q se denominou Grupo Arrecifes. Poetas e filodoxos de mesa de bar, diletantes, o q é um pecado, mas o trabalho e as Xantipas não nos dão tempo para exercer a arte com mais dedicação. Bem, pra terminar, sou meio devoto de um tal de Esferismo, criado por um artista genial dessa terra saída das águas, o Paxelly. Lembra um pouco o Perspectivismo de Ortega y Gasset, mas como foi criado por um pintor/escultor é repleto de belas imagens. 

Mas essa das 'senhas' e a maneira com que vc saca, das coisas miúdas, essa verdadeira revelação filosófica, é luciferina, isto é, portadora de luz. Luz? Que luz? Lembrei tua prosa, o teu ritmo, o trato veloz com as minudências. Quero declarar, sem conter o elogio q já se anunciava desde o começo deste e-mail: q vc foi a primeira cabeça pensante que deparei nesse areópago cibernético, aliás, passou a ser areópago depois q topei com vc. Creia q tuas idéias vão ser digeridas irmãmente na ceia verbofágica q eu e meus múltiplos eus fazemos em meu interior. O Círculo abriu-me o apetite
verbal e a senha da plasticidade. E ainda dizem que no Brasil não há filósofos. Tu és filósofo genuíno. Embora o maior elogio q eu te possa fazer é te chamar de Poeta.

Receba meu abraço e a minha sincera admiração:

Luiz Eurico de Melo Neto

Recife de Pernambuco, essa terra onde os uçás saem do mangue e vêm dar suas crias no asfalto, 25.06.03 - 5h26

 

 

 

 

 

 

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