Mais de 3.000 poetas e críticos de lusofonia!

 

 

Belchior Joaquim da Silva Neto

Araújos, MG, 07/11/1918 - Belo Horizonte, MG, 24/05/2000


 

Prefácio, ensaio, crítica, resenha & comentário:


Alguma notícia do autor:


 

Franz Xaver Winterhalter. Portrait of Mme. Rimsky-Korsakova. 1864.

 

Mary Wollstonecraft, by John Opie, 1797

 

 

 

 

Belchior Joaquim da Silva Neto



Pequena Biografia


Dom Belchior Joaquim da Silva Neto, CM, filho de Belchior Joaquim Zico e Anita Maria de Jesus, irmão de Dom Vicente Zico, CM, bispo católico. 2º Bispo da Diocese de Luz, Minas Gerais.

Dom Belchior foi ordenado padre no dia 8 de dezembro de 1945, em Petrópolis. Recebeu a ordenação episcopal no dia 24 de abril de 1960, em Belo Horizonte, das mãos de Dom João Resende Costa, SDB, Dom João Batista Cavati, CM e Dom José Lázaro Neves, CM.

Renunciou ao munus episcopal no dia 18 de maio de 1994.


 

Franz Xavier Winterhalter, retrato de Roza Potocka

Início desta página

 

 

 

 

Titian, Three Ages

 

 

 

 

 

Belchior Joaquim da Silva Neto


 

Sobre a poesia de Soares Feitosa

 

Diocese de Luz, MG, 14.12.97
 

Meu caro Soares Feitosa

Parabéns pelo seu magnífico poema: “Réquiem em Sol da Tarde”. Parabéns ao Brasil pela nova literatura que desponta, sedutora e violenta, com força “heróica, telúrica e lírica” como um réquiem sobre a literatura quadrada e formalista do passado.

Escreveu o bispo de Afogados da Ingazeira que seu livro “é poesia de criar escola”; eu vou mais longe, meu amigo, como velho professor de literatura (oito anos em Diamantina, MG; seis no Ceará, e aqui em Luz, MG., por mais de trinta) posso dizer-lhe: Meu caro Soares Feitosa, seu livro Réquiem em Sol da Tarde vem abrir a cortina de uma nova Literatura.

Se Fernando Pessoa despertou, em Portugal, a loucura camoniana de um novo espírito literário; se aqui no Brasil, no campo da prosa literária, surgiu um Guimarães Rosa revolucionando a nossa literatura, você, meu amigo, destemperou de vez o formalismo literário do passado e abriu caminhos novos na inspiração explosiva de poemas fortes, como Siarah, em 14 cantos, que mexem com a alma do leitor; com Psi, a Penúltima, a espadanar cultura e sensibilidade nos seus 9 cantos; e no Compadre Primo com seus 9 cantos também, a exalar cheiro de mato, o gostoso cheiro do sertão, com suas rezas e paçoquinha.

É o que nos abre caminho para, ao “Balançando Devagarinho” da rede da infância, saborear os “Cajus de Setembro” ou o gostoso “Resíduo de Sal”; prosseguir, nos deleitando com tantas preciosidades poéticas como “Padre Mestre”, “Lua de Março”, “Rosas Vermelhas”, “Lágrima Súbita”, “Menino do Balde” e, saborear também a formidável fortuna crítica, “Hombre, uma escandelice”, padre reitor!

Meu caro Feitosa, a gente começa a ler e não acha a hora de parar! É ler e anotar sempre: “do alto deste barranco, mil Secas vos contemplam...”, ou “talvez seja melhor a certeza da dúvida interrogada”, “mãe, sou eu amor!”.

Quanta beleza, meu amigo, parabéns!
 

 

 

 

 

 

Muito mais de não sei quantos mil poetas,

contistas e críticos de literatura.

Clique na 1ª letra do prenome:

 

A

B

C

 

D

E

F

G

H

I

J

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

V

W

 

X

Y

Z

 

 

WebDesign Soares Feitosa

Maura Barros de Carvalho, Tentativa de retrato da alma do poeta

 

 

SB 03.11.2022