Mais de 3.000 poetas e críticos de lusofonia!

Ana Vidal

anavidal@netcabo.pt

John Martin (British, 1789-1854), The Seventh Plague of Egypt

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Poesia:


Ensaio, crítica, resenha & comentário: 


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Alguma notícia da autora:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rafael, Escola de Atenas, detalhes

 

William Bouguereau (French, 1825-1905), Reflexion

 

 

 

 

 

 

 

Jean Léon Gérôme (French, 1824-1904), Bathsheba

 

 

 

 

 

Ana Vidal


 

Breve nota curricular


Ana Vidal nasce em Lisboa, a 11 de Fevereiro de 1957.
Conclui estudos superiores em Educação de Infância, embora não tenha nunca trabalhado nessa área.

Estuda Marketing, Publicidade e Relações Públicas, e inicia a sua actividade profissional como jornalista (redactora » chefe de redacção » directora) no grupo editorial Ediforma, nas revistas “Marketing & Publicidade” e “Intercidades”. Colabora com diversas outras publicações, sobretudo na área da crónica.

Na Publicidade, ocupa durante alguns anos as funções de copywriter no departamento criativo da Agência de Publicidade Sensus (Grupo Sonae), actividade que exerce até hoje, agora como free-lancer, juntamente com outras actividades ligadas à comunicação e à escrita criativa.

Dedica-se actualmente sobretudo a projectos editoriais de índole cultural, de sua autoria.

Bibliografia:

  • É co-autora, com a escritora Rita Ferro, da fotobiografia: “Sebastião Alves – A Vida é a Obra que Fica” (Nov. 2004 – Editora Dom Quixote).

  • Publica o seu primeiro livro de poesia “SEDA e AÇO” (D&G Edições), prefaciado por Vasco Graça Moura, em Dezembro de 2005.

  • Prepara neste momento a edição de uma antologia poética com o tema da gastronomia cujo título é “A Poesia é para comer”, reunindo poemas de autores lusófonos, aos quais alia receitas culinárias originais (D&G Edições).


Além deste livro, estão também no prelo:

  • “Gente do Sul” – Contos, a publicar ainda este ano.

  • “Espelhos Atlânticos” – um livro cujo tema será o intercâmbio cultural entre Portugal e o Brasil, que pretende pôr em evidência as muitas semelhanças e equivalências entre as duas culturas, em diversas áreas como o Património Histórico, a Literatura, o Folclore e Tradições, a Gastronomia, a Toponímia de Cidades e Lugares, a Arquitectura, etc.)

  • “Do olhar à palavra” - uma parceria de textos e poemas com imagens da foto-jornalista brasileira Mônica Delicato.

  • “Oiça lá, ó Senhor Fado” - uma abordagem diferente à canção nacional portuguesa.

  • É ainda guionista e letrista, com diversas obras musicadas e gravadas em Portugal, sobretudo na área do fado.

  • É membro da SPA – Sociedade Portuguesa de Autores, com o nº 13303.


Contactos:

Condomínio Jardim das Palmeiras
Av. do Lago, 317 – 4º A
2765-421 Estoril
Portugal

anavidal@netcabo.pt
anavidal7@gmail.com


 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Ana Vidal


 
From: Ana Vidal
Sent: Sunday, August 19, 2007 1:12 PM
Subject: Hanna

 

Engraçado, Feitosa.

Estava a ler o seu conto (e a gostar muito do que lia...) quando alguém chegou e disse, olhando também o computador por cima do meu ombro: "Olha, essa mulher do quadro é muito parecida contigo!" 

Não sei se foi o nome, a magia do quadro ou a beleza da história, mas fiquei tão feliz como se me tivessem feito um elogio directo.

Naquele momento, meu amigo, não desejaria parecer-me com mais ninguém a não ser com Hanna, a mulher-mistério.

E ser ela, até, se possível. Para que Teófilo tivesse o gosto de saber que o seu sonho se materializava e que tinha, afinal, dois braços e duas pernas.

Mesmo estando longe, com um oceano de permeio...

Um beijo

Ana

Link Para Hanna

 

From: Ana Vidal
Sent: Friday, September 01, 2006 6:30 AM
Subject: Catálogos
 

Querido Poeta,

Que boa sensação é receber, aqui na minha casa do Estoril, os seus deliciosos "catálogos"!

A palavra está entre aspas porque estes mimos literários dificilmente se podem chamar de catálogos, nome que costuma atribuir-se àquelas listas secas e impessoais de livros saídos e a sair do prelo, geralmente com informação técnica e alguma crítica sobre os mesmos.

Não, isto não são catálogos, definitivamente. São pérolas!

O que fizemos nós, escritores da lusofonia, para merecer tamanha dedicação e cuidados de sua parte?

Porque será que temos direito a um anjo-da-guarda-poeta, de nome Soares Feitosa, que cuida dos nossos interesses e nos facilita a vida, nos divulga, nos informa?

É um mistério, e, como todos os mistérios, valiosíssimo! Resta-nos agradecer, e nunca o faremos de forma suficiente.

Para acabar, agradeço ainda uma outra curiosidade: não fui "menina da cidade grande", graças a Deus a minha infância passou-se no campo, à beira do Tejo. Além disso, o meu pai (que era veterinário e agricultor) criava cavalos, tinha um "Haras", como se diz aí no Brasil. Essa coudelaria era a "menina dos seus olhos" e eu era a filha preferida por ser uma maria-rapaz (éramos quatro meninas), adorava montar a cavalo e ganhei até alguns prémios. Por isso me é tão familiar o ritual da ferra dos animais, acompanhei sempre de perto o trabalho minucioso do apuramento de raça, classificação e selecção, etc. Lembro-me de que era sempre eu que ajudava o meu pai a escolher os nomes para as novas crias todos os anos, seguindo critérios intrincados de conjugações de letras e sílabas que significavam a leitura imediata da idade e filiação do animal, além da marca comum (o ferro).

Vendo tudo isso agora, à distância de muitos anos, chego à conclusão de que talvez esse primeiro exercício rudimentar com as letras me tenha feito apaixonar definitivamente por elas. O meu pai um homem sábio e poeta também, e a sua influência em mim ainda hoje está presente.

Tudo isto para dizer-lhe que os seus "catálogos" me trouxeram evocações gratas, sabores e aromas de uma infância feliz.

Obrigada, também por isso.

Mando-lhe o meu livro "Seda e Aço" em versão impressa, na volta do correio. É o mínimo que posso fazer para agradecer todos estes mimos. E mando-lhe aqui também um poema que fiz há muitos anos, sobre um escritor que aprendi a amar desde muito cedo: Jorge Amado. É um presente para o Jornal de Poesia.

Saravá, meu amigo, e até sempre.

 

Ana Vidal

Link para Catálogos

 

 

 

 

 

 

 

 

08/08/2006