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Leila Míccolis




Psi, a Penúltima
 


 

Como fascina a poesia de Soares Feitosa! Repleta de referências que fazem viajar em um fabuloso túnel do tempo, ou em um mágico tapete voador sobre outras eras, culturas e literaturas. Pois Psi, a Penúltima, representa por excelência sua obra, pela genialidade de unir o candelabro (tão místico) ao mandacaru (tão terra), através de uma única letra grega, em suas grafias maiúscula e minúscula.

A partir dessas alegorias, Feitosa se debruça, hábil, sobre a alma humana, e, através de uma notícia de imprensa, embrenha-se pelos intrincados arquétipos do inconsciente coletivo, criando uma inteligentíssima saga a favor dos oprimidos, da legítima resistência e da justiça, em oposição à impiedade. Psi, a penúltima é um brado contra a lei do mais forte.

 



Soares Feitosa, 2003
Leia a obra de Soares Feitosa