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Geraldo Oliveira Lima 


 

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Alguma notícia do autor:

 

 

 

Tiziano, Mulher ao espelho

 

Rafael, Escola de Atenas, detalhes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Poussin, The Empire of Flora

 

 

 

 

 

Geraldo Oliveira Lima


 

Psi, a Penúltima.

 

Só agora, distante dos afazeres da paróquia, posso-lhe escrever. Reato, neste instante, nosso comunicação, antes interrompida — quase quarenta anos — pela distância que nos separou após o Seminário.

Quanto às cópias de seus poemas - eu não os chamo poesias - devo dizer-lhe: Tratam-se não de poesias comuns, mas de uma poema épico. E sublinho: épico!

Há uma outra particularidade em seus poemas: você tem medo de escrever em estilo erudito. Alguns escrevem travestidos de “populares”, mas o fazem demagogicamente. Você, não. Você transpõe a difícil barreira da demagogia e escreve com fidalguia e asseio gramatical, sem apelar nem para o chulo nem para o vulgar.

Suas alusões ao grego e ao latim, em vez de parecerem pedantes, são coerentes e necessárias no contexto, e, sobretudo, uma autenticidade de sua parte.

Seus poemas têm duas conchas: uma universal, outra local. A amplidão cósmica, sem retirar os pés da terrinha, cantando a gesta da gleba cearense numa linguagem cifrada pela pujança, a força e a sedução de um barroco redivivo.
 

 

 

 

 

 

 

10.08.2005