Ymah Théres

Acalanto

As cordas deste banjo, tangê-las, uma a uma, num cantar de ninho de pétalas tecido, rocejando a linho, desatando em mornos braços o acalanto, quisera. O sopro de um arcanjo no ar dormido, um ruflar tenuíssimo de asas, macieza de penas - penas de meus cantos - voejando em rodopios por ruas e campos, pudera ir velar-te onde estejas com teu riso claro acendendo-me as noites de narciso e enfaro.


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