| A noite e rondo a rua das flores
 onde há cheiro e cores
 espalhados na angústia
 que enche a alma
 desse guarda-noturno
 A noite eu rondo
os caminhos embaçados
 do limiar de nossos corpos
 nus,
 A noite eu rondo
e vigio aflita o anoitecer
 meço a distância entre
 a lua e o sol
 para ver o tamanho
 da ausência
 que se faz
 na cor do vazio.
 
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