Simão Pereira de Sá
Soneto
					Do Hibla as belas flores celebradas, 
					neste Rio, Senhor, as transplantasses, 
					e quando no Carmelo as dedicastes, 
					respiraram fragrâncias de abrasadas:
					por vossas mãos a Deus já consagradas,
					no Jardim da Clausura as encerrasses, 
					onde o Nome de Herói perpetuasses, 
					dando flores ao Céu iluminadas.
					Já que o Astro brilhante, influxo ardente,
					foi origem de ações tão peregrinas, 
					as mesmas flores orne a Augusta frente,
					porque, mais que as de Ariadna, serão dignas 
					de frente, que merece justamente 
					de Ouro palmas, coroas Diamantinas.
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *