Silvestre de Oliveira Serpa


A El-Rei Nosso Senhor e Protetor

Essa de Jove parto mais que humano, Palas douta, Tritônia belicosa Ao arnês militar, a toga honrada Antepõe por obséquio o Lusitano. As armas que lhe foram timbre ufano, Pelas Letras demite vangloriosa; De que nome maior nas letras goza, Pelo Rei Luso, Jove Soberano. Estes dos Renascidos luzimentos, Por quanto gira o Sol e o pólo abarca, De glória para o Rei são instrumentos: Que a Fênix superando as leis da Parca Tanto são para as letras, os aumentos Quanto são os pregões para o Monarca.


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