Sônia Maria Rodrigues Paim

Meu Filho
                  
 
Dormindo ... tão inocente!
Não sente a minha dor,
de saber que é uma semente
de um amor que fracassou.

Sonhando ... tão feliz!
Não sabe o que se passa
dentro de um ente vazio,
Que o olha e nada diz.

Acordando ... tão alegre!
É o bálsamo que existe
para a tristeza que insiste
em se fazer companheira.

Filho, sou tão feliz,
mesmo com a dor que persiste.
Na tristeza, no vazio ...
sou feliz ... você existe.

 
                                                                          
Remetente: Walter Cid

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 Página editada  por  Alisson de Castro,  Jornal de Poesia,  02  de Abril de 1998