Cezário de Sousa


Continente Brasília

gente de toda parte arte parte arte parte arte status estata! povoação enigmação, _ vazio normal buracultural diz para mim enfim, qual teu mal? Gente de toda arte quem há d'errado afinal? Onde esteve teu futuro esse todo tempo teu fu turo teu futuro teu tu és boi e computador qualquer coisa assim olha a'esse cerrado será nosso será cerrado será cerrado será que fizeram das lembranças das mortes da tua infância? no des-contar da tua glória ó cidade bela fizeram jorrar sangue teu solo foi manchado continente brazilha gente de toda mente a seta da arte incerta te alvejará pra espalhar flores em forma de trigo teus hômi é teus próprio inimigo e a seta da arte incerta não parte teu lago afundará vai ser até bão de pescar mas tuelitelitista num vai tão cedo acabar vumbora vumbora povo! (palavra de novo mal dita) na garganta da gravata teúnico jota cá paz de ser gente foi-se in-esperado teus solitários lares decentes teu dom bosco poliético visionário teus vários bonitos espaços vazios onde nos levaremos? brazileira filha tu és brazileira menina menina menina cabeça de menina · corpo de cheiro de ânsia continentalmentilha corcheirosa de cabelos amanteigados mão te queira mantequilla mãe e filha mar à vila do sossego desapego tu és o concreto da arquijuntura tu futuras pelos passos dos teus filhos ilhos para que quem porque foste criada hoje agora em tédio nadas pré destinada a ser fada místico interpretada lança jogada no centro vento passaporte muldireções oeste pé na estrada abra berre erre ria tenha uma rota agora ? Ilha maravilhosamente certa reta cabeça da nação decisão precisão ver se dão lassidaão perfidocraticamente sem coração teus satélites querem tua luz planoalto não brilharias tu alguma vez não terias asas na inspiração? Onde estaria escondida a vontade do nosso peito nas asas na cabeça ou no coração do avião? Gente de toda ilha sente de toda falta mente de toda farda pente de todo flerte rente de todo porte tente de toda sorte gente de todo mistério-vida cidade jovem de toda parte encontro de tempos de antes antigos ainda destinos incertos em Volta do sonho eorrem atrás do copo da noite ou escutam o tédio ou vêem a ilusão ou lêem a falta de imaginação foi dada a largada os cavalos estão na frente e os funcionários montados no medo se borram detrás da felicidade da mesa a dor do muro na pichação: "Ilha e Solidão" gente de todo porte porta que vem e que volta as quadras nasceram enquadradas na LSN aqui não se comete um grande crime e todos somos funcionários do SN I ó felizes meninos que aqui surgirão pra repetir a cadeira gravata dos pais pais repetir a dor repetir a dor repetir? ai` meninas daqui a prosseguir o passado se submeter ao másculo caduco poder? meninas que hão de dançar hão de dançar dançarão (o corpo das tuas meninas são só bailarinas?) quem fará o que quem fará aqui lo quem faremos como o garoto agora engraçado filho satélite da quadra do lago fadado a ser forte conforme o destino ou dono de si o teimoso menino? a arte solta salta da rua rua não existe artista sente por não ser a praça contente a tua reviração se faremos quem dera que a gente quisesse teu profetismo nos encantaremos pra viver real idade nossa dia~a-dia toda morte se daria em holocausto o fausto dos teus ricos se extinguiria o farto prato então se dividiria e tanto pranto alegre que a vida choraria se um dia fosse verdade sa ída de nossas mãos é bom gonhar e ver voar teu avião tem olhos de fora olhando pra gente tem a tal bastilha atual é forte meu bem guardada por 49 chaves do além roma honra amor remo loba rômulo êmulo hermano hermanito m ío dónde está nuestra amistad dónde nuestro proyecto por la libertad a mil milhas de altura está brazilha continente filho da filha da quimera esperam inferno e Verão primavera a fé no futuro é besteira sem o eterno-presente na mochila as lutas a paz hão de vingar reconhecer os que fazem fizeram a história com H as mães de brasará proliferação da vrida terão mãos hão de ter mãos terá serão mais onde ir-mãos será virão filhos que hão de virar essa terra criança velha em semente do sempre novo fogo povo a penetrar


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