Rita de Cássia


Pessoa

São tantas as minhas pessoas, Tão diversa a minha face... Conhece meus disfarces? São quaisquer coisas boas; É, talvez, o que devasse Assim como um rio sem canoas... São tantos os meus versos, E tão falsa a minha imagem... Compreende a minha mensagem? Entendo, através dos meus nexos, Os caminhos sem passagem; Eram, talvez, possessos... Sou fingidora e lástima Aos leitores que percebem: Cada verso é uma máscara ...


* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *