Cleonice Rainho

Alvo

Companheiro, vem beber a branca espuma desse mar de carneiro que me toca e colher as coisas transitivas que ora viajam para o meu espírito Vem ser o obreiro-irmão da cidade azul onde bordaremos puros capitéis e aprender os discursos de meu timbre acertando o alvo de alvas direções Vem abrir comigo este pombal sentir o que do traço das asas subsiste a envolver-nos nos fios desta tarde em que a Paz se oferece como pão.
in Intuições da Tarde / José Olympio Editora.


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