Maria de Lourdes Cid

Soneto
                     à Terezinha
 
 
Este franco sorriso gracioso 
Que enflora tua boca pequenina, 
É bem a confissão do eterno gozo, 
Que em tu'alma de criança se ilumina. 

É o sentimento, o ardor misterioso 
Da primavera verde e peregrina 
É a ventura, o amor silencioso, 
Que o mistério da vida descortina. 

Terezinha, se um dia na existência 
Á tristeza envolver-te lentamente, 
Não queiras escutar sua canção. 

Volve ditosa, o olhar à providência 
E pede ao Deus do céu, confiadamente, 
A luz divina, a luz da inspiração.

 
 
                                                                            
Remetente: Walter Cid

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 Página editada  por  Alisson de Castro,  Jornal de Poesia,  19  de  Agosto  de  1998