Manuel J. Reis

Remetido por Sidney Frattini - frattin@ibm.net

Poema de um náufrago à beira do entendimento

O mar repousa em meus braços, querida! O mar das coisas que fizemos, das coisas claras que tantas vezes fomos e por tão pouco, das coisas intocáveis, das coisas líquidas e fatigadas, e que, no entanto, vivem no mar que eu e tu fizemos dos escombros da minha e da tua memória naufragada.


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