Manuel Botelho de Oliveira


Rosa na Mão de Anarda Envergonhada

Na bela Anarda uma rosa, brilhando desvanecida, padeceu por atrevida menoscabos de formosa: porém não, que vergonhosa com mais bela galhardia do que era dantes, se via; pois quando se envergonhava, mais vermelha se jactava, mais formosa se corria.


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