Antônio Massa




Eu, Papel

Amarelado semblante tortuoso redefinido na manhã do meu ser difuso e frágil forte no todo retratado no torneio interior onde o prêmio sou eu que me perdi n’eu Sou batida acidental, porém compassada ao painel de refúgio e angústia estragando ao som dos fungos guias de minhas almas Sou pessoa trânsfuga que apoio eu inimigo Eu paragem e transgressão Eu sou quantos? Não sei tanto! Talvez nada talvez tudo talvez todos todos tortos Sou folha escrita em branco dentro do livro de mim


I-Paper

Yellowed tortuous paper redefined in the dawn of my being diffuse and fragile strengthful entirely pictured in the tournament whose award is me that I’ve lost in me I’m random beat, however stepped to the board of the sorrow and refuge rotting under the sound o’the moulds’ the guides of my soul I’m transfuse person that supports I-enemy I, lull and transgression How many in me? Don’t know that much! perhaps nothing perhaps all perhaps everyone every warped I’m leaf written in white inside the book o’mine