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Manoel Ambrósio Queiroz Neto

Poussin, The Judgment of Solomon

Ensaio, crítica, resenha & comentário: 

Um esboço de Da Vinci William Bouguereau (French, 1825-1905), L'Innocence

 

 

 

 

 

Poussin, Rinaldo e Armida

 

 

 

 

 

Manoel Ambrósio Queiroz Neto


 

Soares Feitosa: ÆRE PERENNIUS

Um cometa das madrugadas puxado por um arcanjo desenha no céu sobre o mar um rastro de Poesia!

E sobre nós, chuva de luz, revela-se o invisível. 

Estrela nova convoca: tudo, todos! 

Veemência proclama o Hoje, docemente evoca as calendas da Infância... 

Fragmentos da vida, tênues fragmentos: cria, recria, vida, vida nova, expande o Mundo e expande para 
além fronteiras: Kosmos! 

De repente, impulso: Fire, Fire; intuitivamente: Fiat, Fiat, Fiat! e flui e jorra e arrebata! 

Ora cicia em brisa por entre a mata densa, ora, tempestade: verga, quebra, arremete ao frêmito e embriaga! Logo depois, qual chama, crepita e reduz a Pó: 

 

“...................................et in pulverem reverteris”  

Resurrexit contínuo, proclamas da vida: movimento, força, luz, cor, música! 

Onde ninguém jamais viu nada, ele vê tudo! 

Explosão, poema épico, odisséia: Siarah! Arrojo & glória!

Avenida dos pereiros, juremas pretas, unhas-de-gato, cardeiros, marmeleiros, feérica de pirilampos passeio de raposas fogosas (folguedos de quando chove) transfiguração beatífica no Pico do Caga-Fogo: Psi, a Penúltima! 

Megatons! Megatons! Trilhões, grilhões de megatons, nos dígitos, digitais: Format, Cê Dois Pontos!

Lello Universal: Bissetriz que nunca dividiu o seu mundo! “Ut omnes unum sint”: Padre-Mestre! 

Bólido de aço, touro bravio, Miura contra todos os muros, Tourada de sangue no domingo de maio, Cock-pit de dor, dor, dolor, doloris, a pátria de joelhos, Senna final: “Ayrton” 

Xará Francisco, o Brennand, o Domador do barro, das tintas e da emoção: o poeta viu o quadro: E se fez Sinfonia! 

Vara de Domador é arco de violino (ou de cello) também batuta de Maestro! 

Onde os músicos? 

Os ventos, as árvores, os pássaros, as formiguinhas, as joaninhas, os caracóis e os silêncios! O Domador é maestro, apurem-se os ouvidos aos sons da mata densa!

O cão não morde: leve sacudidela. 

Vamos, meu Maestro, afinaram-se os instrumentos. 

Erga a batuta: 

— TAN - TAN - TAN - TANNNN! 

É Ele, via Beethoven! 

A Quinta, d‘Ele!!! 

 

Albrecht Dürer, Mãos

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Ricardo Alfaya

 

 

 

 

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Maura Barros de Carvalho, Tentativa de retrato da alma do poeta

 

 

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