Mariana Angélica de Andrade


Já Não!

Desse amor por ti quebrado, Desse amor nem eu já sei! L.M. Palmeirim Amei-te muito! Que importa Dizê-lo agora, se morta É a chama que senti?… Sendo tu quea a apagaste… Podes ver quanto eu sofri!… Mas já não sofro; se ainda A essa loucura finda Alguma lembrança dou, É bendizendo o destino Que ao errante peregrino Melhor apontou!… Saudades, que tive outrora, Murcharam todas; agora Jazem desfeitas em pó!… Bem sabes que nunca minto; Pois olha que por ti sinto… Ódio não! Desprezo só!… Sentir ódio era mesquinho! Segue pois o teu caminho, Segue-o, triste, até ao fim ; Tê-lo-ás amargurado… Mas, feliz, ou desgraçado, Não te recordes de mim!


* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *