Luís Veiga Leitão


Não

Não queremos o sangue das crianças na boca das batalhas posto — fauce podre de lamas desertas Mas correndo vivo sob o rosto numa alegria de flores abertas Não queremos o sangue dos jovens cobrindo o frio das Baionetas — morto lume verde sobre a neve Mas correndo a arder nas noites pretas para que as manhãs cantem breve...


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