Luís Filipe Maçarico

No Cripto-pórtico de Mértola

I Quantos ditosos trazendo flor de oliva em seus cabelos provaram do teu pão, ó prodigioso celeiro? II Quantas bocas sarracenas se dessendentaram em tua água silvestre, ó rumorosa cisterna? III Quanta fatal decisão em nome da Santa Cruz no teu ventre vazou proscritos, ó sombria prisão?

(Mértola, 1994)

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