Luís Alberto Batista Peres

Cantiga de Ninar
       
 
De repente essa cantiga abre espaços 
Nunca dantes alcançados na breve espera 
Um sonhar dançante e um brilho mágico 
Do sol se espalhando na manhã de primavera 

E a alma flutua, solta e leve como pétala 
Não há barreiras nem limite de tempo 
A música mágica rompendo os obstáculos 
Vai deslizando docemente em pensamentos... 

A menina recém-chegada abre um sorriso 
Prenunciando a paz e o acalanto adocicado 
Mais além do apartamento o sol queda quieto 
E a cantiga dança como um verso inacabado...

 

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Página editada por  Alisson de Castro,  Jornal de Poesia,  21  de  Agosto  de  1998