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Um esboço de Leonardo da Vinci, página do editor

 

 

 
Culpa

 

Augusto dos Anjos

 

 

 

 

 

Poussin, Rinaldo e Armida

 

 

 

 

 

Jorge Elias Neto



Bio-Bibliografia


Nasceu em Vitória, em 15 de abril de 1964. Graduado em Medicina, pela UFES, em 1988. Residência médica em cardiologia geral pela equipe do prof. Adib Jatene, no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo (1989-1991). Especializou-se em arritmias cardíacas e marca-passo cardíaco no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia de São Paulo (1991-1993). Realizou Fellow em eletrofisiologia invasiva, marca-passo e eletrofisiologia cardíaca no Serviço de Eletrofisiologia e Marca-passo do Hospital Jean Rostand – Universidade Paris VI Pierre et Marie Curie, sob orientação do Prof. Dr. Guy Fontaine (1993). Título de especialista em cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (1994) e em Estimulação Cardíaca Artificial, pelo Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (1994). Título de mestre em ciências fisiológicas pela UFES (2002). Foi editor da revista da Sociedade Brasileira de Cardiologia – ES (2006-2008). Em 2008 foi convidado a fazer parte do conselho de revisores dos Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Membro do Conselho editorial da Revista Latino-americana de Arritmias Cardíacas e Marca-passo (RELAMPA) a partir de 2013. Revisor da Heart Rhythm Journal, revista oficial da Heart Rhythm Society (HRS) desde 2019. Apresentou mais de 70 trabalhos científicos em congressos regionais, nacionais e internacionais. Publicou, em periódicos acadêmicos: “Optimal high-pass filter settings of the signal-averaged electrocardiogram in patients with arrhythmogenic right ventricular dysplasia” (1994), “Diagnostic clues from the surfaee ECG to identify idiopathic (fascicular) ventricular tachycardia: correlation with electrophysiologic findings” (1996), “Displasia arritmogênica do ventrículo direito” (1998), “Nonsurgical transthoracic mapping and ablation in a child with incessant ventricular tachycardia” (2000), “Isolated noncompaction of the myocardium” (2000), “Glossopharyngeal neuralgia associated with cardiac syncope” (2002), “Síncope e bloqueio atrioventricular total relacionado a tromboembolismo pulmonar” (2004), “Contribuição dos grandes vasos arteriais na adaptação cardiovascular a ortostase” (2006) e “Serum level of cardiac troponin I in pediatric patients with sepsis of septic shock” (2008). Publicou os seguintes capítulos de livros acadêmicos: “Fulguration of ventricular tachycardia: A 10-year experience” (1995), “Interferência e marca-passo” (2010), “Papel do ecocardiograma na terapia de ressincronização cardíaca” (2010), “Interferência e marca-passo” (2011) e “Avaliação diagnóstica e terapêutica da insuficiência autonômica” (2013), “Diretriz de arritmias cardíacas em crianças e cardiopatias congênitas SOBRAC e DCC - CP” (2016), “Taquicardia ventricular polimórfica durante teste de inclinação na Doença de Chagas” (2017), “Arrythmogenic right ventricular dyplasia/cardiomyopathy (ARVD/C) - what we learn after 40 years of the diagnosis of this clinical entity” (2018), “Influences on the functional behavior of great arteries during orthostasis” (2019), “Segurança da ablação por cateter de fibrilação atrial sob uso ininterrupto de rivaroxabana: ablação fa com rivaroxabanaaf ablation with rivaroxaban” (2019). Publicou os seguintes livros de poemas: Verdes versos (Flor&Cultura, Vitória, 2007), Rascunhos do absurdo (Flor&Cultura, Vitória, 2010) e Os ossos da baleia (2013 - prêmio SECULT/ES 2012), Breve dicionário poético do boxe (Patuá, 2014), Glacial (Patuá, 2015), Cabotagem (Mondrongo, 2016), O ornitorrinco do pau oco (Cousa, 2018), Sonetos em crise (Mondrongo, 2020). Capítulos de livros na área médica: pelo serviço de Eletrofisiologia do Hospital Jean Rostand, Paris, publicou “Fulguration of ventricular tachycardia: a 10-year experience (1995), e pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas o capítulo intitulado “O diagnóstico por imagem auxiliando na seleção de candidatos à terapia de ressincronização cardíaca” (2010), “Interferência sobre os marca-passos cardíacos” (2010), “Marca-passo na doença do nó sinusal e nos bloqueios atrioventriculares” (2014) e “Displasia arritmogênica do ventrículo direito” (2019). Publicou vários ensaios literários em periódicos e revistas eletrônicas.

 

 

 

 

 

 

 

Riviere Briton, 1840-1920, UK, Una e o leão

 

 

 

 

 

 

Jô Drummond

 

 


Tive o privilégio de ler um ótimo livro ainda inédito, Verdes versos, de Jorge Elias, e tenho honra de ser a primeira a dar um depoimento sobre ele, neste blog.

A prazerosa leitura proporcionou-me momentos de pura estesia. Mergulhei nas “frações infinitas” de seus versos, alinhavados uns aos outros em “complexas teias transparentes / dentro do vazio de cada um”.

O léxico e a temática de grande parte dos poemas são voltados para questões de ordem ontológica e para a espera “do ponto em que arrebentará a corda que o sustenta sobre o abismo”.
A temática da morte, “o eterno grilhão atado aos pés dos homens”, surge reiteradas vezes em questionamentos existenciais: “em que pernas poderemos apoiar esta existência sem sentido?”
Seus versos brancos (sem rimas) e livres (sem métrica), característicos dos tempos modernos, se prendem, às vezes, à metalinguagem, tão presente na produção poética de hoje em dia.

Notam-se em seus poemas, a preocupação do fazer literário, do burilamento da palavra, e sobretudo a intertextualidade, advinda da leituras de grandes poetas.

Sabe-se que toda obra nada mais é do que o resultado de inúmeros textos assimilados pelo autor, ao longo de sua vida. Mesmo que ele evite cópias, paráfrases, paródias, alusões, citações, pastiches, etc, sua obra estará sempre impregnada de conhecimentos adquiridos por meio de textos anteriores. A intextertualidade acontece, muitas vezes, independentemente dos propósitos do autor, que já traz em sua bagagem cultural, elementos oriundos de textos absorvidos e metamorfoseados por várias gerações. Percebi, na leitura dos poemas, a grande carga de leituras precedentes à concepção dessa obra.

“As palavras estão sempre lá / Com seus olhos atentos / A me observar do silêncio”.

Além da paixão pela palavra, partilho com o poeta a paixão “pelos mil tons de Minas”. “Em cada montanha de Minas descortina-se minha memória perdida em devaneios”.

Confesso que, ao receber um envelope contendo poemas intitulados Verdes Versos, de um médico chamado Jorge Elias, que se dizia iniciante, não tive grande expectativa. Porém, ao começar a leitura, encantei-me com tais versos, que nada têm de verdolenguice. Trata-se de poemas bem maduros que se prestam a uma ótima colheita. Em outras palavras, “PUBLIQUE-SE!”



Jô Drumond, Presidente da Academia feminina Espírito-santense de Letras
Doutora em Comunicação e Semiótica
 

 

Benedicto Ferri de Barros

 

Ascendino Leite

 

 

 

 

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