Mais de 3.000 poetas e críticos de lusofonia!

 

 

 

 

 

José Nêumanne Pinto

 

Che, um bruto que os ternos amam

 

Já se tornou lugar comum chamar a atenção do público para a ironia histórica, representada pelo fato de, tendo sido um dos símbolos da contestação armada ao poder de fogo do capitalismo, o comandante Che Guevara se ter tornado um produto de consumo no mercado. Agora, aproximando-se o 7 de outubro, quando se comemorará o 30o aniversário de sua morte - a palavra correta seria martírio - nas selvas bolivianas, talvez seja conveniente tentar enxergar na variedade de ofertas nas prateleiras algo mais profundo do que a superficialidade desta anedota. Hoje, já se sabe que o filósofo francês Jean-Paul Sartre se enganou ao defini-lo como o "homem mais importante do século". Mas, diante dos muitos livros que estão sendo lançados, dos três CDs e cinco filmes que estão sendo produzidos sobre ele, além dos pôsteres de sempre e até de outros produtos comerciais e bottons, fica a questão: será o Che um mártir dos desvalidos ou um ícone pop?

Quando, nos estertores dos chamados anos dourados, sua figura baixou do anonimato da guerrilha da Sierra Maestra, na pequena ilha de Cuba, para espantar os burgueses imperialistas do mundo, principalmente os vizinhos ao norte, já ficava claro que ela logo desembarcaria em páginas menos efêmeras. Ao lado do cubano Fidel Castro, seu guia e chefe, o argentino Ernesto Guevara de la Serna se tornou uma das figuras seminais de um tempo mítico: os anos rebeldes, a década de 60 deste século, quando também pontificaram os Beatles, os Rolling Stones, os nudistas de Woodstock e os hippies que cantavam a paz, o amor e o êxtase.

Seus biógrafos (um deles, o mexicano Jorge Castañeda, calcula que, ao todo, sejam entre 60 e 70) gostam de contar que o quase aristocrata argentino abraçou sua causa rebelde, numa viagem de moto pelo interior da América Latina, numa espécie de Easy Rider/Sem Destino avant-la-lettre. Ou seja, sua tomada de consciência se deu em mvoimento, ou seja, da mesma forma tornada moda pelos membros da geração beatnik norte-americana, entre os quais Jack Kerouac, autor de On the Road/Pé Na Estrada, e pelo culto ao rebelde sem causa, representado pelo galã de Hollywood James Dean.

Os provocadores Alvaro Vargas Llosa, peruano, Carlos Alberto Montaner, cubano, e Plínio Apuleyo de Mendoza, colombiano, em seu best seller recente Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano, chamam atenção para suas melenas. De fato, enquanto os "enquadrados" usavam cabelo escovinha, aqueles aventureiros românticos, que invadiram as páginas políticas do mundo anunciando o assalto ao céu, faziam escassas visitas à barbearia. Eles anteciparam o signo capilar da Beatlemania, precursora em um quarto de século desta atual Chemania.

A mistura de barba e cabelos compridos com uniformes e boinas militares, o estilo propositalmente desalinhado de vestir (precursor do casual chic) e o desamor aos hábitos comezinhos de higiene corporal passaram a representar um tipo de rebeldia, que talvez possa ser mais conseqüente, mas nem por isso menos juvenil.

A tal imagem, aliás, não falta o complemento necessário da extraordinária beleza física, sem a qual ninguém conseguiria ser um ícone pop completo. A respeito, convém citar depoimento da professora da escola de Vallegrande, onde foi executado o Che. Ao vê-lo, contou ela ao documentarista que a entrevistou, chegou a sentir amolecerem as pernas. "Nada se lhe poderia tirar nem pôr", definiu, com o ardor de uma adolescente que conseguisse ver Jon Bon Jovi de perto. Como ela, a agricultora Virgilia Cabritas, hoje devota de São Ernesto de La Higuera, em que ele se trasmudou, descreveu-o assim ao repórter Rodrigo Bertolotto, da Folha de S. Paulo: "Que lindo que ele era, com aquele cabelo, a barba e uma estrela na testa!".

Aliás, a palavra ícone, com toda a sua carga religiosa, bem serve para definir o fenômeno, e não apenas porque os camponeses bolivianos, os mesmos que o entregaram às tropas de Gary Prado, hoje o veneram como um santo. O principal sinal hagiográfico do mito do herói santificado não repousa nesse culto primitivo, mas nos pôsteres e em outros produtos culturais que vendem seu nome, como, por exemplo, o CD francês El Che Vive!, 67-97.

Sua capa reproduz a famosa foto feita por Alberto Korda, em 1960 e nela a imagem do guerrilheiro lembra a do Crucificado, mirando rumo ao futuro, com os olhos sob a estrela brilhando no centro da boina negra. Para o CD, foi escolhida uma dúzia dentre as 73 canções, na verdade hinos, em que menestréis da canção comercial - desde bajuladores sabujos, como Carlos Puebla, até respeitados poetas do cancioneiro continental, como Victor Jara, Angel Parra e Atahualpa Yupanqui, passando pela voz maravilhosa de Soledad Bravo - elevam o Che à imortalidade divina: "Homens como tu não morrem".

A memória da figura messiânica do guerrilheiro perseguido no imaginário dos camponeses de La Higuera e Vallegrande, nas selvas bolivianas, é comparável à de Antônio Conselheiro nos sertões de Canudos. Virgília Cabritas disse: "Che Guevara ordenou que a água aparecesse, e ela apareceu". Outro admirador dele, o brasileiro Carlos Alberto Libânio Christo, o Frei Betto, irmão leigo beneditino e escritor de talento, cortejou o absurdo, ao compará-lo a São Francisco de Assis e ao lembrar que Jesus Cristo e o Che morreram mais ou menos com a mesma idade - o primeiro, calcula-se hoje, entre os 36 e os 38 anos de idade, e o segundo, certamente, aos 39.

Outro verso recolhidos no hinário do Che, do qual ainda serão produzidos dois CDs, além do já lançado em Paris , relembra um de seus mais famosos motes: "Quero uma América inteira com o fuzil na mão". Este verso e o slogan citado em outro hino ("pátria ou morte é seu destino") nos remetem ao "foquismo", a ilusão guevarista que ensangüentou a América Latina nos anos em que viveu e principalmente nos que sucederam sua morte. A idéia de que um punhado de revolucionários disciplinados e bem treinados poderia descer da serra ou emergir da selva para tomar um Estado organizado de assalto não era propriamente do Che, pois este teve ilustres predecessores, entre os quais o russo Netchaiev, citado no título de um romance famoso do espanhol Jorge Semprun, e o francês Blanqui.

A ilusão blanquista resultou na prática no Estado leninista, que foi logo substituído pela Gulag stalinista, na Rússia. Stalin incorporou a mítica leninista a seu projeto de poder, mais herdeiro do czarismo do que do anarquismo dos conspiradores imortalizados nos romances de Dostoievsky e Paul Nizan. O descendente direto do verdadeiro espírito revolucionário, sonhado pelo pai da revolução soviética, não era, evidentemente, o mundo cinzento e kafkiano da ditadura stalinista, mas o monumental malogro da Revolução Permanente, sonhada por Trotsky.

Os primeiros biógrafos do Che - seu pai, seus amigos do peito e seus acólitos - não tiveram, é claro, condições de entender perfeitamente o fato de que a ilusão blanquista de Lênin também se realizou no Caribe no regime mais personalista do que socialista de Fidel Castro, que o argentino ajudou a construir. Os biógrafos atuais têm a vantagem de conhecer o fiasco do regime político que os românticos barbudos de Sierra Maestra construíram. Paco Ignácio Taibo II, Jorge Castañeda e Jon Lee Anderson, cujos livros saíram no Brasil por estes dias, descreveram a vida do herói já na perspectiva do fracasso do gestor.

Os teóricos das expropriações de agências bancárias para financiamento dos focos guerrilheiros não sabiam administrar bancos e somente a megalomania do poder absoluto poderia explicar o fato de Fidel ter feito de Guevara diretor do Banco e ministro da Indústria. Este jamais enxugaria as mãos ensangüentadas de revolucionário permanente, trotskysta com pretensões a stalinista, como lembra Castañeda, nos lavatórios soturnos das salas de diretoria. O russo Mikoyan, num depoimento reproduzido no mesmo documentário transmitido pela GNT que registrou o depoimento da professorinha de Vallegrande, não escondeu sua impaciência com aquele latino-americano que pretendia industrializar a plantation cubana, enquanto os soviéticos só queriam afiar com rublos o espinho nas proximidades da jugular do gigantesco inimigo capitalista.

O ridículo, que hoje salta aos ouvidos de quem escute o CD francês, teria, contudo, laivos trágicos com as conseqüências da inadaptação do herói às tarefas da rotina burocrática. Em seu livro recente, ainda não lançado no Brasil, Louvados Sejam Nossos Senhores, o francês Régis Debray, que foi uma espécie de evangelista dos barbudos de Cuba nos anos 60, faz um sedutor paralelo entre o "monarca" e o "cruzado". As duas palavras bastam para descrever o que ocorreu, quando Guevara saiu de Cuba para pregar a revolução, deixando lá Fidel para preservá-la na pátria original.

Dissidentes, como o jornalista Carlos Alberto Montaner, insistem no fato de que o pecado original da ilusão cubana reside no fato de os guerrilheiros de Sierra Maestra não terem enfrentado, de verdade, um Estado organizado, com um braço armado, como inimigo. A ditadura de Batista era um organismo político apodrecido pela corrupção, sem apoio dos norte-americanos e que cairia ao sopro da primeira brisa. Ávida de boas notícias, a esquerda do mundo imaginou que a fórmula de Netchaiev e Blanqui, enfim, tinha mostrado sua eficácia e podia ser reproduzida além de Cuba.

Fidel Castro, o político, o "cruel gentil", na definição de Debray, compreendeu sua missão de "monarca". Como, em sua defesa, afirma o Prêmio Nobel da Literatura Gabriel Garcia Márquez, ele tinha de ficar para sobreviver, por todos os motivos, inclusive por ser cubano. Ernesto Guevara de la Serna, o Che, estrangeiro até no apelido que se tornou uma marca, não podia ficar, mofando entre carimbos e papéis. Saiu para o ar livre do Congo e da Bolívia. No "Sermão da Sexagésima", o padre Antônio Vieira lembrou que os missionários se dividem em dois tipos. Um deles prega o Evangelho em sua aldeia. O outro o leva ao além-mar. O advogado cubano tinha de ficar e o médico argentino, o "cruzado", não podia deixar de sair.

As semelhanças entre Fidel e Che, que seduzem o mercado a ponto de servir de tema para um livro também recente (Che Na Lembrança de Fidel), nunca ultrapassaram muito a barba, os charutos, o tosco ideário socialista e a boina de guerrilheiro. As dessemelhanças são mais profundas. Para Régis Debray, que conviveu com os dois, o cubano é um sedutor incorrigível. A recente história de uma aventura extra-conjugal, divulgada na imprensa, confirma seu gosto pelas mulheres bonitas. A vida sentimental do argentino, apesar de sua beleza física e do charme que consegue resistir aos ácidos de revelação de películas fotográficas, não foi tão rica. Depois de um amor de adolescência frustrado, passou a se relacionar com companheiras destituídas de graça e manteve a vida sentimental em segundo plano.

Diante da insistência do ex-guerrilheiro e hoje deputado Fernando Gabeira, que o entrevistou no programa Roda Viva, da Rede Cultura de Televisão, Jorge Castañeda descreveu seu biografado como "machista". Mas, como fez em seu livro, Che Guevara - A Vida em Vermelho (título em português que não reproduziu a graça do trocadilho bilíngüe com a canção de Edith Piaf, La Vie en Rose/La Vida en Rojo), lembrou que não se pode usar critérios contemporâneos para julgar comportamentos comuns nos anos 50.

De qualquer maneira, é interessante se deixar levar pela dicotomia entre o libidinoso e o misógino, também em suas relações com os homens. O hinário coletado pelos franceses resgata um cancioneiro no qual o guerrilheiro parecia ser alvo de assédio homossexual (Carlos Puebla, por exemplo, canta "aprendemos a querer-te"). Mas seu próprio comportamento estava muito distante do que se poderia deduzir do autor de uma frase que se tornou emblemática, como "há que endurecer, mas sem perder a ternura jamais".

Para compreender o bruto real atrás do terno mítico, basta ler um trecho de seu diário, citado por Jon Lee Anderson em Che Guevara - Uma Biografia. "Acabei com o problema dando-lhe um tiro com uma pistola calibre 32 no lado direito do crânio, com o orifício de saída no lobo temporal direito. Ele arquejou um pouco e estava morto", escreveu o comandante Guevara, que, pelo visto, não se permitia tantos rasgos de ternura assim. Todos os seus biógrafos falam de seu humor sarcástico e, também, o descrevem como.

Sentia um desamor à vida alheia semelhante ao destemor que tinha em relação à sua própria. A respeito dessa dúbia natureza dos mártires, que se comportam, ao mesmo tempo, como sacrificados e sacrificadores, bravos suicidas e homicidas ferozes, Régis Debray escreveu: "Os homens capazes de morrer por suas idéias têm também a capacidade de matar por elas. Em regra geral, a morte se dá e se recebe com a mesma facilidade". De acordo com o depoimento do oficial que comandou sua execução, Gary Prado, contudo, o mártir Guevara pediu pela própria vida, argumentando com fria racionalidade. Antes de morrer, ele tentou provar a seus algozes que lhes valia mais vivo do que morto. Isso não o salvou, mas o martírio esparramou mirra pela história de seus pósteros.

Ao contrário de seu antipático companheiro, Fidel Castro sempre exerceu seu talento sedutor também com os homens. Régis Debray descreveu os mimos com que foi agraciado pelo tirano. É atraente a idéia de incluir o ditador de Cuba na linhagem dos caudilhos latino-americanos, como o bonachão argentino Domingo Perón e o afável brasileiro Getúlio Vargas. Já Guevara estaria mais acomodado na linhagem dos autocratas guerreiros como o maior de todos, Simón Bolívar, libertador de toda a América espanhola.

Infelizmente, todos esses aspectos foram omitidos, ou, no mínimo, reduzidos a segundo plano, nos volumes imensos lançados no mercado reproduzindo a vida do comandante guerrilheiro. É uma pena que isso tenha acontecido, porque muita luz poderia ser lançada sobre a grande contradição dos anos 60. Além da mitologia, é preciso reconhecer que a ilusão cubana produziu um Estado burocrático tragicômico, magnificamente descrito na comédia cinematográfica Guantanamera, canto do cisne de um cineasta oficial, Tomás Gutiérrez-Alea, em parceria com Juan Carlos Tabio. Outro exemplo próximo do fiasco castro-guevarista foi o regime sandinista de Daniel Ortega na Nicarágua.

Mais grave ainda é que o sonho "foquista" se tornou um pesadelo terrível. Os rebeldes românticos dos anos 60, como o venezuelano Douglas Bravo e o protagonista deste texto, terminaram servindo mais de pretexto para a instalação de ditaduras militares do que para ajudar a construir a democracia. A aventura "foquista" não passou de uma bravata de jovens saídos da adolescência com conseqüências lamentáveis para todos. A guerra suja na Argentina foi o episódio mais brutal, mas não o único. Quem quiser ter uma idéia do que ocorreu no Brasil pode correr às livrarias ou ir ao cinema para tomar conhecimento da narrativa de Fernando Gabeira que Bruno Barreto transformou num bom thriller: O Que é Isso, Companheiro? Pode também ler os jornais ou acompanhar o noticiário da televisão. Episódios ridículos, mas de conseqüências funestas, como a invasão da Embaixada do Japão em Lima por guerrilheiros do MRTA peruano dão bem a dimensão da estupidez da idéia.

Infelizmente, esta onda de reminiscências do guerrilheiro romântico não ajuda muito a deixar definitivamente claro que seu projeto político foi um erro trágico e seu objetivo militar, uma impossibilidade negada pela lógica e soterrada pelos fatos históricos. A verdadeira herança ideológica e política de Che Guevara, mesmo seu exemplo de estrangeiro solidário com a tragédia dos povos vivendo além das fronteiras de sua pátria, são apenas escombros. Mesmo um biógrafo simpático como Paco Ignacio Taibo II - autor de Ernesto Guevara, Também Conhecido como o Che - não consegue fugir da evidência de que o insigne herói da libertação de Cuba não tinha o menor apreço pela liberdade nem pela vida alheias. Talvez a descrição mais exata dessa verdade permitisse uma visão mais realista e construtiva do mito que se construiu a partir da tragédia de equívocos que foi sua vida.

De pouco adianta, como fazem todos esses novos biógrafos, encontrar na asma que o torturava as raízes de seu inconformismo ou mesmo de sua bravura, além da justificativa para sua difícil convivência com os próximos, familiares ou companheiros de luta. Da mesma forma, em nada o leitor avança na compreensão do mito, ao saber que as duas figuras mais influentes de sua vida foram a mãe biológica, Celia, e o pai político, Fidel, como o fazem Castañeda e Anderson. Tudo isso ajuda a compor um quadro e a vender um livro, mas contribui pouco para explicar o mito.

Afinal, Ernesto Guevara de la Serna, o Che, tornou-se símbolo da liberdade, mas ajudou a construir a mais antiga tirania personalista ainda em vigência no mundo, além de ter contribuído, de forma indireta, para justificar ditaduras militares cruéis e cruentas. Foi um bruto, mas os ternos do mundo o amam muito. Ainda é interessante tentar descobrir por quê, principalmente nestes tempos de globalização, nos quais o respeito à generosidade solidária está sendo soterrado pelo culto exclusivo e insensível à capacidade individual de competir pela melhor produtividade.

José Nêumanne, jornalista e escritor, é editorialista do Jornal da Tarde.
 



Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano, de Plínio Apuleyo de Mendoza, Carlos Alberto Montaner e Alvaro Vargas Llosa, tradução de Rosemary Moraes e Reynaldo Guarany, Bertrand Brasil e Instituto Liberal, 362 pp.,

Che Guevara: A Vida em Vermelho, de Jorge Castañeda, tradução de Bernardo Joffily, 536 pp., Companhia das Letras, R$ 35.

Che Guevara - Uma Biografia, de Jon Lee Anderson, tradução de M. H. Cortes, Objetiva, R$ 49,50.

Ernesto Guevara, Também Conhecido como o Che, de Paco Ignácio Taibo II, tradução de Cláudia Shilling, M. Lopes e M. Carbajal, Editora Scritta,

Che na Lembrança de Fidel, compilado por David Deutschman, tradução de Mônica Monte, Casa Jorge Editorial, 184 pp., R$ 27.

Loués Soient Nos Seigneurs - Une Éducation Politique, de Régis Debray, Gallimard, 598 pp., R$ 51,80, pode ser encomendadoà Livraria Francesa - fone 2314555.

El Che Vive!, 67-97, CD com 16 faixas, interpretadas por Carlos Puebla, Victor Jara, Patricio Manns, Atahualpa Yupanqui, Daniel Viglietti, Angel Parra, Miguel-Angel Filippini, Soledad Bravo, Matió, Egon e los Arachanes e Maria Farantouri, sendo uma delas um discurso do próprio Guevara.
 

 

 

Jean Léon Gérôme (French, 1824-1904), The Grief of the Pasha

Início desta página

Dora Ferreira da Silva