| Como um vento na floresta. Minha emoção não tem fim.
 Nada sou, nada me resta.
 Não sei quem sou para mim.
 E como entre os arvoredos
Há grandes sons de folhagem,
 Também agito segredos
 No fundo da minha imagem.
 E o grande ruído do vento
Que as folhas cobrem de som
 Despe-me do pensamento :
 Sou ninguém, temo ser bom.
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