| De onde é quase o horizonte Sobe uma névoa ligeira
 E afaga o pequeno monte
 Que pára na dianteira.
 E com braços de farrapo
Quase invisíveis e frios,
 Faz cair seu ser de trapo
 Sobre os contornos macios.
 Um pouco de alto medito
A névoa só com a ver.
 A vida? Não acredito.
 A crença? Não sei viver.
 
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