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Nunca direi que te amo

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André Seffrin  <andreseffrin@openlink.com.br>

Feitosa,

Seu poema ("Nunca direi que te amo") é mais uma página que se integra ao melhor de nossa lírica amorosa. É poesia pura, de poeta verdadeiro - o que nós, seus leitores, sabemos. O abraço saudoso e a admiração do seu amigo

André

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Joaquim Alves <allegro@clix.pt

Caro Soares Feitosa,

Ainda não tinha tido a oportunidade de comentar as "sardas" do seu Poema.
E não consigo!
 

Ficou-me, no movimento das mãos 
este testemunho que não comento. 

Sim um dia terei de dizer 
e que seja madrugada longa infinita 
como nunca houvera em vida 

um dia terei 
talvez horas, alguns minutos, 
pequeníssimos segundos até 
quem sabe 

mas um dia terei 

terei de dizer-te tudo 
o que me vai no coração
na alma infinda 
que quase já não controlo 

um dia, uma noite 
uma qualquer hora 

preferia que fosse madrugada 
para poder ficar ficar ficar 

à espera do dia 
em que pudesse dizer 
baixinho,
mui calmamente ao lóbulo 
do teu ouvido (mesmo gaguejando) 
que   que   que   que 
te amo  te amo  te amo. 


Com aquele abraço já comum e conhecido. As melhores coisas do Mundo: votos! 

Joaquim Alves Barreiro/Lisboa/Portugal/
Madrugada de 10 de Dezembro de 1999

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Adelaide Lessa

 

Soares Feitosa, querido  e generoso amigo,
de poesia humaníssima,
poeta de Salomão e de Eliezer,
de Ayrton, o primeiro piloto de Elias,
de Antônio Frederico, do Navio,
do abraço ao meu Augusto levitante,

estou acompanhando sua dor pessoal,
seu canto de amor sufocado,
a voz sumida nos segredos que chega a não dizer, mas sugere,
a "crueldade desta posse".

Guardo todos os seus escritos. 
A semente de imburana continuar a aromar
Psi, a penúltima e a contagiar todas as páginas que vieram soltas, 
como as de agora, entrecortadas de soluços na noite alta, 
na taça azul. Fortaleza, Siarah.

Carinhosamente,
Adelaide

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Anita Costa Prado - katytta@uol.com.br

Romântica sem ser melosa, profunda sem ser cansativa. Assim é "Nunca direi que te amo", poesia de Soares Feitosa. Texto envolvente e gostoso como vinho de qualidade...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Hélio Pólvora <powder@bitsnet.com.br>

Feitosa, é lirismo sem pieguice, lirismo na medida certa, com a espontânea beleza das verdades simples, o seu poema "Nunca te direi que te amo". O poeta Soares Feitosa está adquirindo o timbre do
canto natural que se exprime sem ênfase. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Ruy Espinheira Filho <refpoeta@bahianet.com.br>

Grande Feitosa:

Parabéns pela paixão morena. É isso aí — o sopro lírico à solta, intenso e vasto. Um abraço grande,
Ruy.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Antonio Pereira (APON)" <apon@atarde.com.br>

Soares Feitosa,
Boa tarde.

Alguns poetas, quando versam sobre o amor, terminam caindo no lugar comum da rima do nada com coisa alguma, o que não acontece com essa poesia, em que o autor demonstra capacidade criativa, sobriedade na estruturação dos versos sem buscar fórmulas prontas nem adornos fáceis (e desnecessários). A idéia flui naturalmente, sem forçação de barra, sem os penduricalhos das cantilenas de alguns poetas(?).
Gostei muito.
Abraços
Antonio Pereira (Apon)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Antônio Augusto <bocaiuva@div.globalsite.com.br>

Soares Feitosa,  isso não precisa de comentários! É para ser lido de joelhos como deve ser a leitura de Pessoa... Nota mil para a sua página, aliás, para todas as suas páginas....Eu as vejo e revejo sempre,  passagem e parada obrigatórias na Internet, esse imenso mar de poesias. 

Abraços. 

Antônio Augusto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Joniobabu@Aol.Com

Não sei porque, acordei acordei precisando ouvir algo como "Nunca te direi". Penso que o meu espírito precisava-se encontrar leve  com o nascer do dia para poder suportar os longos minutos e horas do entardecer, até a calada da noite. Meus parabéns por esta e outras tão lindas poesias que sei que é capaz de fazer. Obrigado por me presentear com este dia. 

                                                  Jonio 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Zemaria Pinto <zemaria@pop-am.rnp.br>

Meu caro Soares Feitosa, 
muito bem tenho passado:
trabalho de 7 às zero 
e não me sinto aperreado. 

Mas não tenho tido tempo 
pra essa moça, a Poesia, 
de poder morder-lhe a carne, 
e penetrar-lhe as entranhas, 
deixando-lhe as marcas rudes 
do meu tímido poema. 

Ao Jota Pê venho sempre 
copiar textos dos mestres 
para passá-los aos alunos, 
alguns sem-teto ou sem-emprego, 
mas todos sem-internet. 

Gorinha mesmo copiei 
"Os Sapos" do véio Bandeira 
- aula sobre o Modernismo. 

E assim vou levando a vida, 
embora às vezes pareça 
que assim quem me leva é ela. 

Nessa infinda roda-viva, 
brotam jasmins, rosas, dálias, 
sem cor nenhuma ou perfume, 
mas flores do meu jardim. 

Assim, lhe mando um textim 
feito pra vestibulandos 
cuidando de Severino, 
cria de seu João Cabral, 
que virou flor outro dia: 
flor de aço, flor de pedra, 
flor de eterna poesia. 

Pra terminar, meu poeta, 
nem é preciso que diga: 
"Nunca direi que te amo" 
é renovada fatura 
de um artista de valor, 
artífice da palavra, 
mestre de seu ofício. 

Vou ficando por aqui, 
pois já vai alta a manhã 
neste começo de dia. 

Com ternura se despede
seu amigo Zemaria. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Gerana Damulakis <geranadamulakis@uol.com.br>

Feitosa: o poema Nunca direi que te amo é um assombro de bom e o título  fica ressoando na cabeça do leitor.

Beijos saudosos de
Gerana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Assunto: 
Marlene Andrade Martins  <baiu@hamlet.ucs.indiana.edu>

Dear Feitosa, 
 

          Um  poema que cresce com o despreendimento da matéria —
 - desapropriação do corpo: " jamais faria declaração de posse às minhas mãos; / nenhum registro público hei de requerer sobre os meus pés";  e a legitimação do ego, uma catalização romântica: " os segredos não os desvendareis -  as mãos, a  voz, este  "sim" [aceitação] - porque /Ela,/  subitamente a tua voz morena:/ a flor, o vinho."

Contrapondo, te ofereço: 
 
 
AINDA QUE AS SARDAS INSISTAM

Para Soares Feitosa

 

É cedo e, ainda que as sardas insistam,
há no avesso do rosto
o acúmulo de vida chegada do dia-a-dia. 

Avesso desocupado das sardas,
sem pressa de despedidas, safo. 

Escorregadio dribla.
Explode na trave o grito infinito 
que libera a voz rouquenha do poeta, 
sobre este porto de navegação segura.

Subitamente a voz calada: 
"Nunca direi que te amo."

 

Marlene Andrade Martins

Beijos,
            Marlene

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Olympia Salete Rodrigues <rosapia@zaz.com.br>
 

Prezado Soares Feitosa

O seu poema "Nunca direi que te amo" é "incomentável". Mas, mesmo assim, quero lhe dizer algo: seu poema escancara e oculta o amor verdadeiro, aquele que é força e impotência ao mesmo tempo, que se expõe e se esconde, que tem medo de si mesmo enquanto tem a coragem de existir, que quer possuir mas apenas se entrega. Se é tão profundo o que você coloca no papel, qual não será a profundidade do sentimento que resta no seu dentro?

Parabéns pelo seu poema, amostra do poeta que ainda vou conhecer melhor.

Salete

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Soares Feitosa
o poeta

 

   E todos os escritos poéticos de Soares Feitosa sabem-me a néctar encorpado na delicadeza charmosa das vivências.

   Digo, por isto mesmo, que viva o Poeta!

   É raro, muito raro, em mim, não escrever de imediato o instante da sensação recebida pela leitura de outros escritos. Faz tempo que venho lendo Soares Feitosa - o Poeta, e eis-me diante de um desses instantes que me levam adiante, fazem-me saborear longamente cada verso, cada traço poético (como aconteceu lendo Joyce, Adélia Prado, Octavio Paz, Sá-Carneiro, Quintana)... Soares Feitosa chega(-nos) com a fragrância de um viver profundo, meticuloso até, e no entanto, sente-se o desprendimento nas entrelinhas do seu existir literário.

   Que viva o Poeta!, pois. Porque é desse estádio do desenvolvimento intelectual que falo, e ao qual poucos chegam. Sim, a Poesia sublime e profunda e perfumada de Soares Feitosa bebe-se para se refletir à luz das chamas da lareira que somos... quando queremos e somos Alma!

João Barcellos, São Paulo-1999 
www.cotianet.com.br/joao_barcellos
jb@cotianet.com.br
Cx. Postal 16 
06700-970 Cotia-SP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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©ivone Medeiros Tönig
Nußdorfer Straße 65/17 
1090 Viena - Áustria 
civone@chello.at
 

Adorei teu poema Nunca direi que te amo... Tal poética me faz desejar que tivesse sido escrito para mim, como musa (?)... é lindo isso na poesia... pode ser absorvida, tomada de empréstimo, deleitada, fazer sonhar, ter prazer em ler... Linda mesmo esta poesia!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Maria Cristina <macbunn@secrel.com.br>
 

Caro Soares Feitosa, 

 

De poesia nada sei; não classifico, não identifico estilos, ignoro seus aspectos técnicos (admite-se tal?)...enfim,  imagino que saibas a que ordem de seres pertenço; àquela dos que sentem a poesia com o único recurso de que dispõem - o coração. Talvez ousando uma interpretação sobre essa categoria de seres, diria que utilizam a alma mas, essa alimentada pelo corpo aonde estão inscritas, como tatuagens,  os sons e signos da vida.Enfim, sem dar asas à esse devaneio interpretativo, gostaria de registrar minha profunda admiração pelo seu trabalho; trabalho esmo...esse de criação de um Jornal da Poesia, que descobri por acaso há alguns meses...vasculhando os serviços oferecidos pela Internet; que surpresa, quanto prazer, quantos momentos maravilhosos sua página já me ofereceu. 

Tenho brindado um grande amor com poetas fantásticos que compõem a galeria do Jornal. Tenho divulgado entre os que me são queridos seu trabalho. Cheguei a pouco nesta Fortaleza, ficarei um tempo e seguirei por outras trilhas. Mas, minha passagem por aqui está marcada por sua "criação" poética. Confesso que até então, havia percorrido a poesia dos que lhe acompanham aqui e, hoje, curiosamente fui em busca da sua poesia. Estou "encantada" com 'Nunca direi que te amo'. O que posso eu dizer?  Criador...Cria dor...alma remexida; fui em busca de mais - encontrei Femina ...

Sem palavras. Obrigada, 

Cristina.

 

 

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From: cristiane
Sent: Thursday, January 22, 2004 4:34 PM
Subject: Comentário sobre Nunca te direi

Caro Soares,

Por mais que procure o silêncio, algo me subtrai da realidade consciente.

Cristiane França