Eduardo Luíz do Nascimento

Soneto de Norma
                  
 
Teu rosto menina, é para min a perfeição,
Não canso de te olhar e de pedir, me olhe!
Sinto em seu olhar muita participação.
Em sua voz? - um canto forte, uma carícia.

Seu corpo leve, corpo de menina, me encanta.
Seios esbeltos, sentinelas de um grande coração.
A pele fina, acetinada, um convite ao amor,
Com espontaneidade, se deixa acariciar.

Por que razão envolveste-me em tua vida,
De forma tão gentil, mas tão cruel?
Deixa-me iluminado com o seu clarão,
Preenches todo meu grande coração.

Raciocino e não percebo equívocos, é divinal!
Na meditação, aprimoro meu pensar e tolerância.
Encontro sempre um razão mais forte, a conviver:
Com sua humildade, nos poucos momentos que me dá.

 
                                                                          
Remetente: Walter Cid

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 Página editada  por  Alisson de Castro,  Jornal de Poesia,  02  de Abril de 1998