António Manuel Couto Viana
António Patrício
					Não teve tempo de escrever a poesia
					Que poderia começar: Em Macau, um Estio…
					Estava aqui havia um dia.
					Era-lhe tudo, ainda, uma mancha, um vazio.
					Talvez quisesse ver, sentir, mais do que a mancha
					(Em seda baça, ténues tons esquivos),
					Porém, o coração, em Santa Sancha,
					Fechou-lhe, pra Macau, os olhos sensitivos.
					Cantor do mar e da morte
					Que os seus versos souberam envolver, respirar,
					Teve a suprema sorte
					De achar a morte frente ao mar.
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